Posologia de ancotil

Ancotil com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Ancotil têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Ancotil devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



a) Posologia padrão: A posologia padrão é 37,5-50 mg/kg . Em pacientes com função renal normal, esta posologia deve ser administrada de 6/6 horas (dose diária: 160-200 mg/kg). Para o tratamento de candidíase urinária, usualmente são suficientes 100 mg/kg/dia. Em infecções agudas, tais como septicemia por Candida, o tratamento deve, como norma, durar de 2 a 4 semanas. Casos subagudos ou crônicos necessitam, usualmente, de tratamento mais prolongado. Nesses casos, recomenda-se associar ANCOTIL® à anfotericina B. b) Posologia especial: Em pacientes com insuficiência renal as doses devem ser administradas a intervalos maiores, conforme o seguinte esquema posológico: Clearance de creatina Intervalo (em horas) entre as (ml/minuto) tomadas de 50 mg/kg (dose máxima) 40 6 40-20 12 20-10 24 10 primeira dose seguida da determinação sérica de fluocitosina. Doses posteriores serão administradas de modo a manter uma concentração sérica entre 25 e 50 mg/ml. Método de Schonebeck et al. ANCOTIL® pode ser eficientemente eliminado por hemodiálise ou diálise peritoneal. Com ambos os métodos a depuração é aproximadamente tão boa quanto a da creatinina. Associação de ANCOTIL® com anfotericina B: Dados experimentais demonstraram, em muitos casos, a existência de sinergismo ou pelo menos efeito aditivo, quando se associa ANCOTIL® e anfotericina B. Experiências clínicas demonstraram que a associação das duas substâncias produziu melhor efeito terapêutico do que quando administradas isoladamente. Além disso, reduziram-se a posologia e os efeitos colaterais da anfotericina B, assim como a duração do tratamento. Finalmente, o desenvolvimento de resistência secundária observada quando se usa ANCOTIL® como monoterapia foi evitado ou postergado pela terapêutica associada. A associação dos dois medicamentos está particularmente indicada na criptococose e nas infecções micóticas subagudas (meningoencefalite, endocardite, uveíte por Candida, etc.). Benett et al. e Utz et al. recomendaram o seguinte esquema posológico na terapêutica associada (para tratamento da criptococose do SNC): ANCOTIL®: 150 mg/kg/dia, divididos em 4 tomadas (6/6 horas). Na insuficiência renal, a posologia deve ser reduzida de acordo com o clearance de creatinina. Anfotericina B: 0,3 mg/kg/dia (aumento gradual), administrado por infusão venosa (duração de infusão: 3-4 horas), segundo o seguinte esquema: 1º dia Dose-teste de 1 mg: Controlar durante 3 h: temperatura, pulso, freqüência respiratória e pressão arterial. Caso não ocorram reações adversas, iniciar imediatamente o tratamento com 0,3 mg/kg/dia. Se ocorrerem reações adversas leves, administrar 0,3 mg/Kg + 25 mg de hidrocortisona no dia 1. Se ocorrerem reações adversas pronunciadas, a posologia deve ser aumentada gradualmente: 1º dia: 0,1 mg/kg + 50 mg de hidrocortisona; ao dia: 0,2 mg/kg + 50 mg de hidrocortisona; e 3º dia: 0,3 mg/kg + 50 mg de hidrocortisona. A dosagem da hidrocortisona deve ser reduzida ou eliminada tão logo seja possível. Nos casos refratários, especialmente de aspergilose, a dose de anfotericina B pode ser elevada para 0,5 a 0,6 mg/kg/dia. Dependendo da indicação e da tolerabilidade, o tratamento pode ser continuado por 6 semanas ou mais. No esquema posológico referido, os pacientes sem anormalidades renais recebem a dose normal de fluocitosina enquanto a posologia de anfotericina B é reduzida à metade. Entretanto, mesmo esta dose reduzida de anfotericina B pode reduzir o clearance da creatinina e assim diminuir a excreção de fluocitosina. Caso isto ocorra, a posologia da fluocitosina deve ser ajustada de acordo com a extensão do distúrbio renal (ver Posologia especial). Durante o tratamento, deve-se fazer hemogramas completos repetidos e controlar a função renal a intervalos regulares, determinando-se a creatinina sérica e o clearance da creatinina (ver Restrições ao uso). As precauções usuais e orientações previstas na terapêutica com anfotericina B devem ser observadas.