Resultados de eficácia ecasil

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Muitos estudos demonstram a eficácia do ácido acetilsalicílico em doses baixas (75 a 325 mg) como agente antiplaquetário na prevenção primária e secundária em eventos cardiovasculares como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, tromboembolia, e outros eventos cardiovasculares.
Em metanálise, foram analisados estudos que comparam o ácido acetilsalicílico (doses de 75mg a 150mg/dia) (com placebo ou com outros agentes antiagregantes plaquetários.) O objetivo principal da análise foi avaliar a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores, assim definidos: infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular encefálico (AVC) não fatal e mortalidade cardiovascular. Os pacientes incluídos apresentavam diagnóstico de doença aterosclerótica estabelecida, coronária, cerebrovascular ou arterial periférica. Foram incluídos também os casos de fibrilação atrial não reumática. As reduções absolutas de risco de eventos cardiovasculares maiores foram para cada grupo de mil pacientes tratados: 36 em dois anos entre pacientes com passado de infarto do miocárdio; 38 em um mês entre pacientes com infarto agudo do miocárdio; 36 em dois anos, entre paciente com antecedentes de AVC ou ataque isquêmico cerebral transitório; 9 em três semanas entre pacientes com episódio agudo de AVC; e 22 em dois anos entre pacientes considerados de alto risco. Esse último subgrupo incluiu pacientes com angina estável crônica (p= 0,0005), doença arterial periférica (p=0,004) e fibrilação atrial (p=0,001).
Conforme alguns consensos internacionais (Americano e Canadense), a dose de 81 mg a 325mg/dia é recomendada para o tratamento da doença coronária crônica.
Yasue H e cols. (1999), em estudo multicêntrico e randomizado, comparou a ação do ácido acetilsalicílico 81 mg, à 300mg trapidil e ao placebo na evolução de pacientes com infarto agudo do miocárdio em 723 pacientes. Destes, 250 foram tratados com ácido acetilsalicílico 81 mg/dia, 243 com trapidil e 230 sem droga ativa como agente antiplaquetário. O seguimento médio foi de 475 dias. O estudo demonstrou que o tratamento com a dose diária de 81 mg do ácido acetilsalicílico reduziu a incidência de infarto agudo do miocárdio recorrente, de modo estatisticamente significante (p = 0,0045) quando comparado ao grupo que não recebeu agente antiplaquetário. A diferença obtida com o trapidil não foi significativa. O estudo concluiu que baixa dose diária empregada a longo prazo, de 81 mg do ácido acetilsalicílico, preveniu com eficácia o infarto agudo do miocárdio recorrente em pacientes pós-infartados mesmo submetidos à trombólise e angioplastia coronária.