Posologia de inoval

Inoval com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Inoval têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Inoval devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



a dose deve ser individualizada. Alguns fatores como peso, idade, estado geral, patologias de base, uso de outras drogas, tipo de anestesia a ser usada e tipo de cirurgia, devem ser considerados na escolha da dose. Doses usuais para adultos: 1. Pré-medicação: (a ser modificada individualmente, nos pacientes idosos, debilitados e naqueles que receberam outras drogas depressoras); 0,5 a 2,0 ml podem ser administrados, por via intramuscular, 45 a 60 minutos antes da cirurgia, com ou sem atropina. Isto também reduz a incidência de náuseas e vômitos. 2. Complemento de anestesia geral: indução: 1 ml para cada 10-12 kg de peso corporal pode ser administrado lentamente por via endovenosa. A dose pode ser diminuída e adaptada com base na resposta individual dos pacientes. Existem vários métodos para a administração do Inoval na indução de anestesia: a) injeção endovenosa única: para atender as necessidades do paciente, Inoval pode ser administrado lentamente fracionando-se a dose total calculada. Com o início da sonolência, o anestésico geral pode ser administrado. b) Infusão endovenosa gota a gota: 10 ml de Inoval são adicionados a 250 ml da solução de glicose a 5% e administrados gota a gota até início da sonolência. Neste momento, a infusão pode ser diminuída ou suspensa e o anestésico geral pode ser administrado. Manutenção: Inoval não é indicado como agente único para a manutenção de anestesia cirúrgica. Geralmente é usado em combinação com outros agentes, como o protóxido de nitrogênio-oxigênio, outros anestésicos de inalação ou anestesia tópica ou regional. Quando se faz necessária a manutenção da analgesia em pacientes que receberam Inoval inicialmente como complemento da anestesia geral, deve ser administrado Fentanil como agente isolado para evitar o acúmulo do componente droperidol. Nesse caso a dose recomendada de Fentanil é de 0,025 a 0,05 mg (0,5 a 1,0 ml). 3. Uso sem anestésico geral em procedimentos diagnósticos: administrar por via intramuscular a dose recomendada da pré-medicação (0,5 a 2,0 ml) 45 a 60 minutos antes do procedimento. Quando se faz necessária a manutenção da analgesia em pacientes que receberam Inoval inicialmente como complemento da anestesia geral, deve ser administrado Fentanil como agente isolado, para evitar o acúmulo do componente droperidol. Nesse caso, a dose recomendada de Fentanil é de 0,025 a 0,05 mg (0,5 a 1,0 ml). 4. Complemento de anestesia regional: quando se necessita de sedação adicional e analgesia, 1 a 2 ml podem ser administrados por via intramuscular ou endovenosa lenta. Dose usual em crianças. 1. Pré-medicação: 0,25 ml para cada 10 kg de peso corporal, administrados intramuscularmente 45 a 60 minutos antes da cirurgia com ou sem atropina. 2. Complemento de anestesia geral: a dose total combinada para indução e manutenção é em média de 0,5 ml para cada 10 kg de peso corporal. Para manutenção, quando indicado, o Fentanil, isolado em dose de a 1/3 da recomendada para adultos, pode ser usado para evitar o acúmulo do componente droperidol. Uso em idosos: a dose deve ser reduzida em pacientes idosos ou debilitados. – Superdosagem: sintomas: as manifestações da superdose de Inoval são uma extensão das ações farmacológicas do opióide fentanila e/ou do neuroléptico droperidol. A fentanila pode causar depressão respiratória, variando de bradipnéia a apnéia. O droperidol pode induzir indiferença psíquica com transição para o sono, algumas vezes em associação com baixa da pressão arterial. As doses mais altas ou em pacientes mais sensíveis, distúrbios extrapiramidais podem ocorrer (salivação, movimentos anormais, algumas vezes rigidez muscular). Convulsões podem ocorrer com doses tóxicas. Casos isolados de arritmia ou morte súbita foram relatados durante o uso parenteral agudo de altas doses de droperidol em pacientes psiquiátricos. Tratamento: em caso de hipoventilação ou apnéia, oxigênio deve ser administrado e a respiração deve ser assistida ou controlada, conforme o caso. Uma via aérea livre deve ser mantida, cânula orofaríngea ou endotraqueal pode estar indicada. Além disto, um antagonista opióide, tal como, naloxona, deve ser dado para tratar a depressão respiratória. Como a depressão respiratória pode ser de duração maior que o efeito do antagonista narcótico, podem ser necessárias doses adicionais do antagonista. Um bloqueador neuromuscular pode ser necessário em caso de rigidez muscular associada à depressão respiratória, para facilitar a respiração assistida ou controlada. Um anticolinérgico deve ser administrado na ocorrência de reações extrapiramidais. Observação apropriada, aquecimento do corpo e hidratação adequada devem ser mantidas. Em caso de hipotensão se desenvolver ou persistir, a possibilidade de hipovolemia deve ser considerada e tratada com reposição de fluidos. Tratamento antiarrítmico adequado pode ser necessário, mas o tratamento com antiarrítmicos que prolongam o intervalo QT deve ser evitado.