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REAÇÕES ADVERSAS APROVEL

A segurança de APROVEL foi avaliada em aproximadamente 5.000 pacientes em estudos clínicos, incluindo 1.300 pacientes hipertensos tratados durante mais de 6 meses, e mais de 400 pacientes tratados durante 1 ano ou mais. Eventos adversos em pacientes recebendo APROVEL foram geralmente leves e transitórios e não relacionados à dose. A incidência de eventos adversos não é relacionada à idade, sexo ou raça. Em estudos clínicos controlados por placebo, incluindo 1.965 pacientes tratados com a irbesartana (duração média do tratamento de 1 a 3 meses), descontinuações provocadas por eventos adversos clínicos ou laboratoriais ocorreram em 3,3% dos pacientes tratados com a irbesartana e em 4,5% dos pacientes tratados com o placebo (p=0,029). Os eventos adversos clínicos de relação provável, possível ou incerta com a terapia, que ocorreram em pelo menos 1% dos pacientes tratados com a irbesartana ou com o placebo nos estudos clínicos controlados, são mostrados na tabela abaixo.

Geral

Fadiga

Cardiovascular

Edema  

Gastrintestinal

Náuseas/Vômitos  

Sistema nervoso

Tontura

Dor de cabeça 6,1  

Experiências Clínicas Adversas* em Estudos de Hipertensão Placebo- Controlados Sistema orgânico/Evento

Incidência atribuída à terapia

Porcentagem (%) de pacientes*

Irbesartana

N=1.965

Placebo

N=641

 
2,4 2,0  
0,9 1,4  
1,1 0,3  
3,8 3,6 7,8  
 

* Sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de tratamento com APROVEL e com o placebo.

Outros eventos clínicos de relação provável, possível ou incerta com a terapia que ocorreram com freqüência de 0,5% a <1% e com incidência similar ou ligeiramente maior nos pacientes tratados com a irbesartana do que no tratamento com o placebo, incluem: dor no peito, tosse, diarréia, dispepsia/azia, tontura (ortostática), disfunção sexual e taquicardia. Nenhum dos eventos foi estatisticamente diferente entre os pacientes tratados com a irbesartana e com o placebo.

Experiência de Pós-comercialização na hipertensão

Assim como com outros antagonistas de receptores da angiotensina II, casos raros de reações de hipersensibilidade (angioedema, urticária) foram relatados a partir do início da comercialização da monoterapia com a irbesartana.

Os seguintes eventos adversos foram relatados muito raramente durante a farmacovigilância, sem, entretanto, ser estabelecida, necessariamente, uma relação causal: astenia, hipercalemia, mialgia, icterícia, elevação dos testes de função hepática, hepatite e diminuição da função renal, incluindo casos isolados de falência renal em pacientes de risco. (Ver Precauções - Gerais).

Estudos Clínicos em Hipertensão e Doença Renal Diabética Tipo 2

Em estudos clínicos com pacientes com hipertensão e doença renal diabética tipo 2 (ver: Farmacologia Clínica: Hipertensão e doença renal diabética tipo 2), as experiências adversas com a droga foram similares àquelas em estudos clínicos para pacientes hipertensos, com exceção dos sintomas ortostáticos (tontura, tontura ortostática e hipotensão ortostática) observados no Estudo com irbesartana na Nefropatia Diabética (proteinúria 900 mg/dia, e creatinina sérica de 1,0 – 3,0 mg/dL). Os sintomas ortostáticos que ocorreram mais freqüentemente no grupo com APROVEL neste estudo foram: tontura 10,2%, tontura ortostática 5,4%, hipotensão ortostática 5,4%. No grupo placebo foram: tontura 6,0%, tontura ortostática 2,7%, hipotensão ortostática 3,2%. As taxas em porcentagem de descontinuação devido à sintomas ortostáticos de APROVEL versus Placebo foram: tontura 0,3 X 0,5; tontura ortostática 0,2 X 0,0; e hipotensão ortostática, 0,0 X 0,0.

Alterações nos Testes Laboratoriais

Nos estudos clínicos controlados sobre hipertensão, não ocorreram alterações clinicamente significativas nos parâmetros laboratoriais. Não é necessária monitoração especial dos parâmetros laboratoriais para pacientes com hipertensão essencial recebendo terapia com APROVEL.

Em dois estudos clínicos com pacientes com hipertensão e doença renal diabética tipo 2 (IDNT e IRMA 2, ver FARMACOLOGIA CLÍNICA: Hipertensão e doença renal diabética tipo 2), foi relatado o seguinte:

Hipercalemia: No estudo com irbesartana na nefropatia diabética (INDT), o percentual de pacientes com hipercalemia (> 6 mEq/L) foi 18,6% no grupo com APROVEL comparado a 6,0% no grupo placebo. No estudo IRMA2, o percentual de pacientes com hipercalemia (6 mEq/L) foi 1,0% no grupo com APROVEL e nenhum no grupo placebo.

No IDNT a taxa de descontinuação devido à hipercalemia no grupo com APROVEL foi 2,1% comparado a 0,36% no grupo placebo. No IRMA 2, a taxa de descontinuação devido à hipercalemia em pacientes no grupo com APROVEL foi 0,5% comparado a nenhum paciente no grupo placebo.