Superdosagem arovit

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 Hipervitaminose A aguda
A toxicidade aguda por vitamina A pode ocorrer por ingestão considerável de altas doses de retinol.
Entre os fatores que influenciam as reações de toxicidade aguda estão a idade, o estado nutricional, a forma farmacêutica e a via de administração do retinol. Entretanto, doenças hepáticas e renais, baixo peso corpóreo, desnutrição proteica, hiperlipoproteinemia, consumo de álcool ou deficiência de vitamina C podem aumentar o risco.
A intoxicação aguda é caracterizada por cefaleia intensa, tontura, hepatomegalia, vômitos, irritabilidade, sonolência e papiledema. Descamação generalizada da pele pode ocorrer após 24 horas. As reações na pele associadas à toxicidade do retinol incluem quelites, dermatite facial, dermatite esfoliativa, mucosas secas, alteração da textura do cabelo e pelos, pelos finos, alopecia areata, alopecia universal, erupção cutânea, prurido e fragilidade da pele.
Outros sintomas produzidos por uma única dose incluem sintomas gastrintestinais (dor abdominal, náusea e vômitos) e pseudotumor cerebral (aumento da pressão intracraniana com sintomas como: cefaleia, tontura, apatia (letargia), edema de papila, e em crianças, pode ocorrer também abaulamento transitório da fontanela seguido por uma descamação generalizada da pele.
Geralmente os sinais e sintomas de toxicidade de vitamina A se resolvem rapidamente após a interrupção do tratamento.

 Hipervitaminose A crônica
A ingestão crônica de vitamina A até níveis de 10 a 20 vezes maiores que a dose diária recomendada pode levar à hipervitaminose A. A dose tóxica efetiva depende da idade, dose e duração do tratamento. Em adultos, a ingestão crônica de mais de 30 mg por dia de retinol frequentemente leva à hipervitaminose A, entretanto, sintomas leves podem aparecer com a ingestão crônica, em níveis baixos como 10 mg por dia. Em crianças a intoxicação pode ocorrer com doses ainda mais baixas de retinol.
Os sintomas de intoxicação crônica por vitamina A são diversos e variáveis e, incluem cefaleia, náuseas e vômitos (devido ao aumento da pressão intracraniana), dor óssea, sinais e sintomas cutâneomucosos, hepatomegalia, hipercalcemia e alterações hematológicas. Pode também ocorrer ressecamento da pele com prurido, dermatite eritematosa, fissuras labiais, anorexia, edema, hemorragia, irritabilidade e fadiga. Outros sintomas incluem sudorese noturna, desconforto abdominal, retardo do crescimento, fechamento prematuro das epífises, vertigem, alopecia, descamação da pele, aumento da pigmentação, inflamação da língua, lábios e gengiva.
Reações hepatotóxicas estão presentes em cerca de metade dos casos de hipervitaminose A cronica. Além dos sinais clínicos como hepatoesplenomegalia, nevus telangectásicos, leuconíquia, eritrose palmar e icterícia, há aumento das transaminases hepáticas (as enzimas aspartato e alanina amino-transferases).Pode ser observada elevação da fosfatase alcalina, e colestase com hiperbilirrubinemia podem estar presentes. Pode ocorrer uma síndrome reversível com hipertensão portal e ascite.
Achados histopatológicos incluem hipertrofia e hiperplasia das células estreladas com acúmulo de lipócitos perisinusoidais associado à fibrose. Tem sido relatada atrofia dos hepatócitos e cirrose. Outros achados podem incluir hepatite e esteatose. O risco pode aumentar com doenças hepáticas ou renais, baixo peso corpóreo, desnutrição proteica, hiperlipoproteinemia, consumo de álcool e deficiência de vitamina C.
O único diagnóstico laboratorial encontrado é a elevação dos níveis séricos de retinol, principalmente na forma de ésteres de retinila. A concentração das proteínas de ligação ao retinol é normal e o retinol excedente circula associado a lipoproteínas.
Geralmente, os sinais e sintomas de toxicidade por vitamina A se resolvem rapidamente após a interrupção do tratamento. O prognóstico é geralmente favorável em pacientes com comprometimento da função hepática e hepatomegalia. Entretanto, a síndrome pode persistir se houver desenvolvimento de ascite e hipertensão portal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.