Posologia de cinaleo

CINALEO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CINALEO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CINALEO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Devido à possibilidade de ocorrer reação anafilática, os pacientes portadores de linfoma devem ser tratados com 2 unidades ou menos nas duas doses. Se não ocorrerem reações agudas, seguir o esquema normal de dosagem. Recomendam-se os seguintes esquemas:

Carcinoma de células escamosas, e carcinoma de testículo: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana.

Linfoma não-Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana. As duas doses iniciais devem ser 2 unidades ou menos devido a possibilidade de reação anafilactoide. A dose preconizada deve ser iniciada se não ocorrer nenhuma reação aguda.

Doença de Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana. As duas doses iniciais devem ser 2 unidades ou menos devido a possibilidade de reação anafilactoide. Após a obtenção de 50% de resposta, administrar uma dose de manutenção de 1 unidade diária ou 5 unidades por semana via I.V. ou I.M.

NOTA: A toxicidade pulmonar do CINALEO parece estar relacionada com a dose e o aumento é acentuado quando a dose total for superior a 400 unidades. Doses totais acima de 400 unidades devem ser administradas com muito cuidado. Quando CINALEO for usado em combinação com outros agentes antineoplásicos, as toxicidades pulmonares podem ocorrer com doses mais baixas. A melhora da doença de Hodgkin e dos tumores de testículo é observada em duas semanas. Caso não se observe melhora nesse intervalo de tempo, provavelmente isto não ocorrerá. Os carcinomas de células escamosas respondem mais lentamente, necessitando-se às vezes, três semanas até que se observe algum sinal de resposta.

Derrame pleural maligno: 60 unidades administradas em dose única por injeção intrapleural (ver Administração).
– Dosagem em paciente com insuficiência renal: A toxicidade associada à bleomicina pode ser mais frequente em paciente com função renal comprometida, sugerindo-se a modificação de dose. Reduções de dosagem da ordem de 40-75% têm sido recomendadas para pacientes com valores de clearance de creatina <50 mL/min. Não é necessário ajuste de dose em pacientes em hemodiálise.
Em casos de déficit da função renal, a dose deve ser recalculada de acordo com as porcentagens abaixo, baseadas no clearance de cratina (ClCr):
– Administração: CINALEO pode ser administrado por vias intramuscular, intravenosa, subcutânea ou intrapleural. Deve-seobservar a existência de partículas e descoloração da solução da administração do medicamento.

Intramuscular ou subcutânea: Dissolver o conteúdo de um frasco-ampola de CINALEO 15 unidades em 1 a 5 mL de água estéril para injeção, solução fisiológica ou água bacteriostática para injeção. Se a injeção intramuscular for dolorosa, pode ser ministrada em solução de 1% de lidocaína.

Intravenosa: Dissolver o conteúdo de 1 frasco-ampola de 15 unidades em 5 mL de solução fisiológica e administrar lentamente em um período de 10 minutos.

Intrapleural: Dissolver 60 unidades de CINALEO em 50-100 mL de solução fisiológica e administrar através de um tubo de toracostomia, após drenagem do excesso do fluído pleural e confirmação da expansão pulmonar completa. O tubo de toracostomia é, então, grampeado. O paciente é movido da posição supina para as posições laterais direita e esquerda diversas vezes durante as 4 horas seguintes. O grampo é removido e a sucção, restabelecida. O período em que o tubo de toracostomia deve permanecer instalado após a esclerose é estabelecido conforme a situação clínica.
A injeção intrapleural de anestésicos tópicos ou a analgesia narcótica sistêmica não é normalmente necessária.

NOTA: Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e os descartes das drogas anticâncer. Já foram publicados vários guias sobre este assunto.
Para minimizar o risco de exposição dermatológica, sempre utilizar luvas para manipular Cinaleo. Isto inclui todas as atividades em clínicas, farmácias, estoques e outros, incluindo a abertura da embalagem e inspeção, transporte e preparação da dose de administração