Resultados de eficácia gino dermazine

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Além da atividade antimicrobiana da Sulfadiazina de Prata contra agentes encontrados muitas vezes como patógenos no trato genital inferior, como Cândida albicans e Trichomonas vaginalis4, as suas atividades cicatrizantes têm sido descritas em diversos modelos, in vitro e in vivo. Em 1992, Bishop e colaboradores9 associaram a eficácia desta droga a um favorecimento da replicação de queratinócitos e a propriedades antiinflamatórias da substância. Posteriormente, Lansdown e colaboradores10 observaram cicatrização acelerada e liberação mais rápida de crostas e debris em animais em que foi utilizada a Sulfadiazina de Prata. Estes autores correlacionam seus achados a uma redução das fases inflamatória e de formação de tecido de granulação, além de maior velocidade de reparação epidérmica. Kjolseth e colaboradores8 compararam os efeitos in vivo de seis agentes tópicos freqüentemente utilizados em úlceras e demonstraram que a Sulfadiazina de Prata foi responsável pela taxa de reepitelização mais rápida, além de ter sido um dos principais agentes promotor de neovascularização. Numa revisão sistemática sobre agentes antimicrobianos utilizados no tratamento de feridas crônicas11, a Sulfadiazina de Prata foi uma das poucas substâncias citadas como comprovadamente úteis no tratamento de lesões ulceradas de difícil resolução. Mais recentemente, Ferrari e Cols (2002)12 verificaram a eficácia do uso vaginal da Sulfadiazina de Prata no tratamento de vaginites específicas e inespecíficas.