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ADVERTÊNCIAS LEUCOCITIM

O molgramostim deve ser usado estritamente sob a supervisão de um médico com experiência em oncologia, hematopoiese e enfermidades infecciosas. Raras vezes ocorrem reações graves de hipersensibilidade aguda (anafilaxias, angioedema, broncoconstrição). Se tais reações se manifestarem, deve-se suspender imediatamente a medicação e instituir o tratamento adequado. Com pouca freqüência, associa-se o molgramostim com à síndrome de poliserosite, caracterizada por pleurite, efusão pleural, pericardite, efusão pericárdica e aumento de peso. Esta síndrome ocorre geralmente com administração de doses superiores as recomendadas. Os sintomas podem ser controlados com um antiinflamatório não esteróide ou suspendendo a administração de molgramostim. Em pacientes com enfermidade respiratória já existente pode ocorrer, embora pouco freqüente, uma reação dentro de 30 a 90 minutos após a primeira injeção. Esta reação consiste em um decréscimo da saturação do oxigênio venoso, que pode associar-se à sufocação, diaforese e hipotensão. Para reverter os sintomas, o paciente deve manter-se em posição supina e eventualmente deve ser administrado oxigênio suplementar. Os sintomas não aparecem em uma segunda injeção. Em certas ocasiões têm se verificado trombocitopenia limitante em posologias de administração concomitante de molgramostim com AZT ou drogas quimioterápicas. Recomenda-se um acompanhamento freqüente das contagens sangüíneas. Em pacientes mielodisplásicos, o molgramostim não parece influir na conversão dessa doença para leucemia. Neste tipo de pacientes recomenda-se um acompanhamento freqüente do sangue periférico e de medula óssea. Hemogramas completos periódicos devem ser realizados durante o tratamento com o LEUCOCITIM e também antes e durante a terapia em períodos apropriados.