Posologia de benzilpenicilina potássica

Benzilpenicilina Potássica com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Benzilpenicilina Potássica têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Benzilpenicilina Potássica devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O frasco deve ser vigorosamente agitado antes da retirada da dose a ser injetada, para completa homogeneização do produto. Benzilpenicilina potássica pode ser administrada por via intramuscular ou em infusão intravenosa contínua. Doses acima de 10 milhões de unidades devem ser administradas somente por infusão intravenosa. Recomenda-se, a critério médico, as seguintes dosagens: • Infecções graves devidas a cepas sensíveis de estreptococos, pneumococos ou estafilococos (bacteremia, pneumonia, endocardite, pericardite, empiema, meningite e outras infecções graves): 5 milhões de unidades por dia, no mínimo. • Antrax: um mínimo de 5 milhões de unidades por dia, em doses divididas, até a cura completa. • Actinomicose: 1 a 6 milhões de unidades por dia para infecções cervicofacias; 10 a 20 milhões de unidades por dia para infecções torácicas e abdominais. • Infecções por clostrídios (como tratamento adjuvante da antitoxina): 20 milhões de unidades por dia. • Difteria (como tratamento adjuvante da antitoxina para profilaxia do estado portador): 300.000 a 400.000 unidades por dia, em doses divididas, durante 10 a 12 dias. • Endocardite por Erysipelothrix insidiosa: 2 a 20 milhões de unidades por dia, durante 4 a 6 semanas. • Fusoespiroquetas (infecções graves da orofaringe, trato respiratório inferior e genitais): 5 a 10 milhões de unidades por dia. • Infecções por bacilos Gram-negativos (bacteremia) causadas por Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Alcaligenes faecalis, Salmonella, Shigella e Proteus mirabilis: 20 a 80 milhões de unidade por dia. • Infecções por Listeria monocytogenes: a) Recém nascidos: 500.000 a 1 milhão de unidades por dia. b) Meningite (adultos): 15 a 20 milhões de unidades por dia, durante 2 semanas. c) Endocardite (adultos): 15 a 20 milhões de unidades por dia, durante 4 semanas. • Infecções por Pasteurella multocida (bacteremia e meningite): 4 a 6 milhões de unidades por dia, durante 2 semanas. • Infecções por Spirillum minus ou Streptobacillus moniliformis: 12 a 15 milhões de unidades por dia, durante 3 a 4 semanas. • Artrite e endocardite por Neisseria gonorrhoeae: um mínimo de 5 milhões de unidades por dia. • Sífilis: a benzilpenicilina potássica pode ser utilizada no tratamento de sífilis adquirida ou congênita, mas, devido à necessidade de doses freqüentes, recomenda-se hospitalização. A dose e a duração do tratamento devem ser determinadas pela idade do paciente e o estado da doença. • Meningite meningocócica: 1 a 2 milhões de unidades por via intramuscular a cada 2 horas ou infusão intravenosa contínua de 20 a 30 milhões de unidades por dia. • Profilaxia da endocardite bacteriana em pacientes com lesões cardíacas congênitas ou adquiridas, incluindo a doença reumática, que irão submeter-se a cirurgia dentária ou a procedimentos cirúrgicos no trato respiratório superior: 1 milhão de unidades de benzilpenicilina potássica (30.000 unidades/kg para crianças) associado com 600.000 unidades de benzilpenicilina procaína devem ser administrados de meia a uma hora antes do procedimento. Recomenda-se, a seguir, a administração de fenoximetilpenicilina por via oral a cada 6 horas (500 mg para adultos e 250 mg crianças abaixo de 27 kg), totalizando 8 doses. As doses recomendadas para crianças destinam-se àquelas cujo peso não resulte em doses únicas, ou por período de 24 horas, mais alta que para adultos. INCOMPATIBILIDADES As penicilinas são rapidamente inativadas na presença de soluções de carboidratos em pH alcalino. Não se recomenda a administração concomitante de penicilinas com aminoglicosídeos no mesmo fluido de infusão ou seringa, para evitar inativação física das drogas. A taxa de decomposição da benzilpenicilina potássica acelera-se quando ocorre a mistura com drogas acentuadamente ácidas ou alcalinas, as quais incluem os ácidos tartarato ácido de metaraminol, ácido ascórbico, cloridrato de tetraciclina e cloridrato de oxitetraciclina, e os álcalis aminofilina, bicarbonato de sódio e os sais sódicos dos derivados do ácido barbitúrico.