Resultados de eficácia levosimendana

Levosimendana com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Levosimendana têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Levosimendana devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A levosimendana demonstrou levar a aumentos dose-dependentes no débito cardíaco e volume sistólico, assim como uma diminuição dose-dependente na pressão capilar pulmonar, pressão arterial média e resistência periférica total. Num estudo multicêntrico duplo-cego, 203 pacientes com insuficiência cardíaca de baixo débito (fração de ejeção ú 0,35, índice cardíaco menor 2,5 l/min/m2, pressão do capilar pulmonar (PCWP) maior 15 mmHg) e com necessidade de suporte inotrópico, receberam levosimendana (dose de ataque de 24 Ág/kg durante 10 minutos seguida de infusão contínua de 0,1 a 0,2 Ág/kg/min) ou dobutamina (5 a 10 Ág/kg/min) durante 24 horas. A etiologia da insuficiência cardíaca era isquêmica em 47% dos pacientes; 45% tinham cardiomiopatia dilatada iodiopática. 76% dos pacientes tinham dispnéia durante o sono. Os principais critérios de exclusão incluíram pressão arterial sistólica abaixo de 90 mmHg e freqüência cardíaca acima de 120 batimentos/minuto. O endpoint primário foi um aumento no débito cardíaco em maior ou igual a 30% e uma diminuição simultânea da PCWP em maior ou igual a 25% em 24 horas. Isso foi alcançado em 28% dos pacientes tratados com levosimendana comparados com 15% após o tratamento com dobutamina (p=0,025). 68% dos pacientes sintomáticos apresentaram uma melhora nas pontuações de dispnéia após o tratamento com levosimendana, comparados com 59% após o tratamento com dobutamina. As melhoras no quadro de fadiga foram de 63% e 47% após o tratamento com levosimendana e dobutamina, respectivamente. A mortalidade de 31 dias de todas as causas foi de 7,8% para o levosimendana e de 17% para os pacientes tratados com dobutamina. Num outro estudo multicêntrico duplo-cego, conduzido principalmente para avaliar a segurança, 504 pacientes com insuficiência cardíaca descompensada após infarto agudo do miocárdio, avaliados com necessidade de suporte inotrópico, foram tratados com levosimendana ou placebo por 6 horas. Não houve diferenças significativas na incidência de hipotensão e isquemia entre os grupos de tratamento. Nenhum evento adverso sobre a sobrevivência até 6 meses foi observado, numa análise retrospectiva destes dois grandes estudos. Maiores informações sobre os resultados de eficácia estão disponíveis em referências bibliográficas. Referências Bibliográficas: Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para este medicamento entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor ? Abbott Center através do telefone 0800 7031050.