Advertências betaxolol solução oftálmica

BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O cloridrato de betaxolol pode ser absorvido sistemicamente. As mesmas reações adversas apresentadas com a administração sistêmica de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem ocorrer com a administração tópica.
Em estudos clínicos realizados, foi demonstrado que o cloridrato de betaxolol tem pouco efeito sobre a frequência cardíaca e pressão arterial, não obstante, deve-se ter cuidado no tratamento de pacientes com história de insuficiência ou bloqueio cardíacos. O tratamento com cloridrato de betaxolol deve ser interrompido aos primeiros sinais de insuficiência cardíaca.

Gerais:
Diabetes Mellitus: Os agentes bloqueadores b-adrenérgicos devem ser administrados com cautela em pacientes sujeitos a hipoglicemia espontânea ou pacientes diabéticos (especialmente aqueles com diabetes lábil) que estejam recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes orais. Os agentes bloqueadores do receptor b-adrenérgico podem mascarar os sinais e sintomas de uma hipoglicemia aguda.

Tireotoxicose: Os agentes bloqueadores b-adrenérgicos podem mascarar certos sinais clínicos (por ex.: taquicardia) do hipertireoidismo. Os pacientes suspeitos de desenvolver tireotoxicose devem ser cuidadosamente tratados para evitar a retirada repentina de agentes bloqueadores b-adrenérgicos, que poderiam desencadear uma crise tireoidiana.
Fraqueza muscular: O bloqueio b-adrenérgico tem sido relatado como capaz de potencializar a fraqueza muscular relacionada a certos sintomas de miastenia, como diplopia, ptose e fraqueza geral.

Cirurgia: Deve-se considerar a interrupção gradual dos agentes bloqueadores badrenérgicos antes da anestesia geral, devido à reduzida capacidade do coração de responder aos estímulos reflexos do simpático mediado b-adrenergicamente.

Pulmonar: Deve-se ter cautela no tratamento de pacientes glaucomatosos com excessiva restrição da função pulmonar, pois não se exclui a possibilidade de ocorrerem efeitos pulmonares adversos em pacientes sensíveis aos bbloqueadores.

Ocular: Em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, o objetivo imediato do tratamento é reabrir o ângulo por constrição da pupila com um agente miótico. O betaxolol possui pouco ou nenhum efeito sobre a pupila. Quando o cloridrato de betaxolol for utilizado para reduzir a pressão intraocular elevada em glaucoma de ângulo fechado, o produto deve ser utilizado em conjunto com um miótico e não isoladamente.

Risco de reação anafilática: Os pacientes com uma história de atopia ou de reação anafilática grave a uma variedade de alérgenos, e que estejam sob tratamento com betabloqueadores, podem não responder às doses usuais de epinefrina usadas no tratamento de reações anafiláticas.

Carcinogênese, mutagênese, alteração na fertilidade: Estudos realizados não demonstraram efeito carcinogênico ou mutagênico do cloridrato de betaxolol.

Uso na gravidez: Categoria C – Não há estudos adequados e bem controlados com o cloridrato de betaxolol em mulheres grávidas. O cloridrato de betaxolol deve ser usado por mulheres grávidas somente quando os benefícios excederem os riscos.

Uso na lactação: É desconhecida a excreção de cloridrato de betaxolol no leite humano. O cloridrato de betaxolol deve ser usado no período de lactação somente quando os benefícios excederem os riscos.

Uso em crianças: A segurança e a eficácia do uso em crianças não foram determinadas.