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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS BREVIBLOC

Drogas que depletam catecolaminas, por exemplo, reserpina, podem ter um efeito aditivo quando administradas com agentes betabloqueadores. Pacientes tratados concomitantemente com BREVIBLOC® e um depletor de catecolaminas devem, portanto, ser cuidadosamente observados quanto à evidência de hipotensão ou bradicardia acentuada, que pode resultar em vertigem, síncope ou hipotensão postural.
Um estudo de interação entre BREVIBLOC® e varfarina mostrou que a administração concomitante de BREVIBLOC® e varfarina não altera os níveis plasmáticos de varfarina. Concentrações de BREVIBLOC® foram equivocadamente maiores quando administradas com varfarina, mas isso não é provavelmente de importância clínica.
Quando a digoxina e BREVIBLOC® foram administrados concomitantemente, por via intravenosa, a voluntários normais, houve um aumento de 10-20% nos níveis sanguíneos de digoxina em alguns intervalos de tempo. A digoxina não afetou a farmacocinética do BREVIBLOC®. Quando foram administrados, concomitantemente, morfina intravenosa e BREVIBLOC®, em indivíduos normais, não foi observado nenhum efeito nos níveis sanguíneos de morfina, mas os níveis sanguíneos de BREVIBLOC®, no equilíbrio, foram aumentados em 46% na presença da morfina. Nenhum outro parâmetro farmacocinético foi alterado.
O efeito do BREVIBLOC® na duração do bloqueio neuromuscular induzido pela succinilcolina foi estudado em pacientes submetidos à cirurgia. O início do bloqueio neuromuscular pela succinilcolina não foi afetado pelo BREVIBLOC®, mas a duração do bloqueio neuromuscular foi prolongada de 5 a 8 minutos.
Embora as interações observadas nesses estudos não pareçam de grande importância clínica, BREVIBLOC®deve ser cuidadosamente ajustado em pacientes que estão sendo concomitantemente tratados com digoxina, morfina, succinilcolina ou varfarina.
Enquanto tratados com betabloqueadores, os pacientes com história de reação anafilática grave a uma série de alergênicos podem ser mais reativos a testes repetidos, sejam acidentais, diagnósticos ou terapêuticos. Tais pacientes podem não responder às doses usuais de epinefrina usadas para o tratamento de reações alérgicas.
Deve-se tomar cuidado quando se considerar o uso do BREVIBLOC® e do Verapamil em pacientes com depressão da função miocárdica. Paradas cardíacas fatais ocorreram em pacientes recebendo ambas as drogas. Além disso, o BREVIBLOC® não deve ser usado para controlar a taquicardia supraventricular na presença de agentes que são vasoconstritores e inotrópicos, tais como dopamina, epinefrina e norepinefrina devido ao risco de bloqueio da contratilidade cardíaca quando a resistência vascular sistêmica é alta.