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GRUPOS DE RISCO CISPLATINA

Pacientes idosos: Não existem estudos bem controlados em pacientes idosos. Deve-se monitorar as funções hepáticas e renais.

Pacientes com insuficiência hepática: Estudos em humanos mostraram uma alta concentração de cisplatina no fígado. Elevação das enzimas hepáticas e da bilirrubina foi relatada em alguns casos. A dose usual para adultos deve ser usada com cautela.

Pacientes com insuficiência renal: Após administração, a cisplatina encontra-se altamente concentrada nos rins. Esta concentração geralmente é relacionada com a dose, e pode levar à nefrotoxicidade cumulativa; além disso, a cisplatina é eliminada principalmente pela urina. Por isso, a meia-vida de eliminação plasmática da cisplatina é prolongada em pacientes com insuficiência renal. A verificação dos níveis de BUN, creatinina sérica e clearance de creatinina deve ser realizada antes do início do tratamento com cisplatina e após as administrações seguintes, devido a toxicidade cumulativa. Recomendam-se administrações a cada 3-4 semanas. Deve-se tomar cuidado com pacientes com insuficiência renal pré-existente. A cisplatina é contraindicada em pacientes com valores de creatinina sérica superiores a 0,2 mmol/Litro. Não é aconselhável repetir o tratamento até a creatinina sérica atingir valores de 0,14 mmol/Litro e/ou uremia de 9 mmol/Litro.