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ADVERTÊNCIAS GRANOCYTE

Crescimento de célula maligna GRANOCYTE, fator estimulador da colônia de granulócitos (G-CSF), pode promover o crescimento de células mielóides in vitro, e efeito similar pode ser observado em algumas células não mielóides in vitro. A segurança e eficácia da administração de GRANOCYTE em pacientes com mielodisplasia, LMA secundária ou leucemia mielóide crônica não foram estabelecidas. Portanto, GRANOCYTE não deve ser utilizado nestas indicações. Deve-se empregar atenção especial para distingüir o diagnóstico de transformação do blasto da leucemia mielóide crônica do diagnóstico de leucemia mielóide aguda. Ensaios clínicos não estabeleceram a influência de GRANOCYTE na progressão da síndrome mielodisplásica para leucemia mielóide aguda. Recomenda-se atenção especial quando do uso de GRANOCYTE na síndrome pré-leucêmica. Como alguns tumores com características não específicas podem excepcionalmente expressar um receptor G-CSF, é recomendável monitorar os pacientes para o crescimento novamente do tumor potencial durante o tratamento com G-CSF. Hiperleucocitose Durante os estudos clínicos, não se observou contagem leucocitária maior do que 50 x 109/L em nenhum dos 174 pacientes tratados com 5 µg/kg/dia (0,64 MU/kg/dia) após transplante de medula óssea. Uma contagem leucocitária maior que 70 x 109/L foi observada em menos de 5% dos pacientes que receberam quimioterapia e foram tratados com 5 µg/kg/dia (0,64 MU/kg/dia) de GRANOCYTE. Não se relatou nenhuma reação adversa diretamente atribuível a este grau de hiperleucocitose. Contudo, devido aos riscos potenciais associados à hiperleucocitose severa, devese realizar contagem leucocitária em intervalos regulares durante o tratamento com GRANOCYTE. Se a contagem leucocitária exceder 50 x 109/L após o nadir esperado, GRANOCYTE deve ser imediatamente descontinuado. Quando GRANOCYTE for utilizado para mobilizar as PBPCs, o tratamento deve ser interrompido caso a contagem leucocitária exceda 70 x 109/L. Reações adversas pulmonares Foram relatados raros efeitos adversos pulmonares (> 0,01% e < 0,1%), incluindo em particular pneumonia intersticial, após administração de G-CSFs. O risco destes efeitos pode ser aumentado em pacientes recentemente diagnosticados com infiltração pulmonar ou pneumonia. O aparecimento de sinais pulmonares (como tosse, febre e dispnéia) associados a sinais radiológicos (de infiltração pulmonar) e deterioração das funções pulmonares podem ser sinais preliminares de síndrome de desconforto respiratório agudo. GRANOCYTE deve ser descontinuado imediatamente e tratamento apropriado deve ser iniciado. No transplante de medula óssea Deve-se empregar atenção especial para a regeneração das plaquetas, já que os estudos controlados demonstraram uma média mais baixa na contagem das plaquetas em pacientes tratados com GRANOCYTE do que nos pacientes recebendo placebo. O efeito de GRANOCYTE sobre a incidência e severidade da doença enxertoversus- hospedeiro, aguda e crônica, não foi ainda bem determinada. Riscos associados ao aumento da dose de quimioterapia A segurança e a eficácia de GRANOCYTE ainda deve ser estabelecida no contexto da intensificação da quimioterapia. GRANOCYTE não deve ser utilizado para diminuir, além dos limites estabelecidos, os intervalos entre os ciclos de quimioterapia, nem para aumentar as doses da quimioterapia. As toxicidades nãomielóides foram fatores limitantes em estudos fase II de intensificação dos esquemas quimioterápicos com GRANOCYTE. Utilização de GRANOCYTE durante os regimes quimioterápicos citotóxicos estabelecidos Não é recomendada a utilização de GRANOCYTE no período de 24 horas antes da quimioterapia até as 24 horas após a conclusão da quimioterapia (ver item Interações Medicamentosas). Precauções especiais na mobilização de células progenitoras sangüíneas periféricas - Escolha do método de mobilização Estudos clínicos realizados numa única população de pacientes mostraram que a mobilização de PBPC foi maior quando utilizou-se GRANOCYTE após quimioterapia, do que quando utilizado em monoterapia (medidas realizadas pelo mesmo laboratório). Contudo, a escolha entre estes dois métodos de mobilização deve ser avaliada em relação aos objetivos globais de tratamento para cada paciente. (continua na bula original)