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REAÇÕES ADVERSAS EPILENIL

Os efeitos adversos que foram relatados com todas as formas de dosagem de valproato no tratamento de epilepsia, relatos espontâneos e outra fontes são listados a seguir para o corpo todo: Gastrintestinais: os efeitos colaterais mais freqüentemente relatados no inicio da terapia são náusea, vômito e indigestão. São efeitos usualmente transitórios e raramente requerem interrupção do tratamento. Diarréia, dor abdominal e constipação têm sido relatados. Tanto anorexia com perda de peso, quanto aumento do apetite com ganho de peso têm sido informados. A administração de comprimidos revestidos de divalproato de sódio, de liberação entérica, pode resultar na redução dos efeitos adversos gastrintestinais. Sistema nervoso central: foram observados efeitos sedativos em pacientes sob tratamento apenas com valproato de sódio; porém, esses são mais freqüentes em pacientes recebendo terapias combinadas. A sedação geralmente diminui na redução de outros medicamentos antiepiléticos administrados concomitantemente. Tremores (podem ser doserelacionados), alucinações, ataxia, cefaléia, nistagmo diplopia, asterixis, escotomas, disartria, vertigem, confusão, incoordenação motora, hiperestesia e parkinsonismo. Raros casos de coma ocorreram em pacientes recebendo valproato isolado ou em combinação com fenobarbital. Em raros casos, encefalopatia, com febre desenvolveu-se logo após a introdução da monoterapia com valproato, sem evidência de disfunção hepática ou níveis plasmáticos inapropriados. Todos os pacientes recuperaram-se após a suspensão do medicamento. Vários relatos mencionaram demência e pseudoatrofia reversível em associação com terapia com valproato. Dermatológicas: perda temporária de cabelos, erupções cutâneas, fotossensibilidade, prurido generalizado, eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson. Casos raros de necrólise epidérmica tóxica foram relatados incluindo um caso fatal num lactente de seis meses de idade recebendo valproato e vários outros medicamentos concomitantes. Um caso adicional de necrólise epidérmica tóxica resultante em óbito foi relatado em um paciente com 35 anos de idade com AIDS recebendo vários medicamentos concomitantes e com histórico de múltiplas reações cutâneas a medicamento. Psiquiátricas: observaram-se casos de labilidade emocional, depressão, psicose, agressividade e hostilidade, hiperatividade, deterioração do comportamento. Músculo-esqueléticas: fraqueza. Hematológicas: foi relatada trombocitopenia. O valproato inibe a fase secundária da agregação plaquetária. Isso pode ser refletido na alteração do tempo de sangramento. Petéquias, hematomas, epistaxis e hemorragia abundante foram relatados. Linfocitose relativa, macrocitose, anemia incluindo macrocítica com ou sem deficiência de folato, pancitopenia, anemia aplásica, hipofibrinogenemia e porfiria intermitente foram notadas, assim como leucopenia, eosinofilia e depressão de medula óssea. Hepáticas: são freqüentes pequenas elevações de transaminases (TGO e TGP) e de HDL que parecem estar relacionadas às doses. Tais resultados podem refletir hepatotoxicidade potencialmente grave. Endócrino: menstruação irregular, amenorréia secundária, aumento das mamas, galactorréia e tumefação da glândula parótida, testes da função da tireóide anormal. Existem relatos espontâneos de distúrbios de ovário policístico. A relação causa e efeito não foi estabelecida. Pancreáticas: tem sido relatada pancreatite aguda em pacientes recebendo valproato, incluindo vários casos fatais. Metabólicas: hiperamonemia, hiponatremia e secreção de HAD alterada. Existem raros relatos de síndrome de Fanconi ocorrendo primariamente em crianças. Hiperglicinemia (elevada concentração plasmática de glicina) foi associada a uma fatalidade em um paciente com hiperglicinemia não cetótica preexistente. Diminuição das concentrações de carnitina, também foram observados, embora a relevância clínica ser desconhecida. Órgãos dos sentidos: perda auditiva, irreversível ou reversível foi relatada; no entanto, a relação causa e efeito não foi determinada. Dor no ouvido também foi relatada. Urogenitais: enurese, infecção do trato urinário. Outras: anafilaxia, edema de extremidades, lupus eritematoso, dor nos ossos, tosse aumentada, pneumonia, otite média, bradicardia, vasculite cutânea e febre. Apesar da segurança e eficácia do valproato de sódio não terem sido avaliadas no tratamento de episódios maníacos associados com distúrbio bipolar, os seguintes efeitos adversos não listados anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes em dois estudos clínicos placebo-controlados com divalproato de sódio em comprimidos. Corpo como um todo: calafrios, dor na nuca, rigidez do pescoço ; Sistema cardiovascular: hipotensão, hipotensão postural, vasodilatação; Sistema digestivo: incontinência fecal, gastroenterite, glossite; Sistema músculo-esquelético: artrose; Sistema nervoso: agitação, reação catatônica, hipocinesia, reflexo aumentado, discinesia tardia, vertigem; Pele e anexos: furunculose, erupções maculopapular, seborréia; Sentidos especiais: conjuntivite, olho ressecado, dor ocular; Sistema urogenital: disúria; Apesar da segurança e eficácia do valproato de sódio não terem sido avaliadas na profilaxia de enxaqueca, os seguintes eventos adversos não listados anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes em dois estudos clínicos placebo-controlados com divalproato de sódio em comprimidos. Corpo como um todo: edema facial; Sistema digestivo: boca seca, estomatite; Sistema urogenital: cistite, metrorragia e hemorragia vaginal;