Advertências natrilix

NATRILIX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NATRILIX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NATRILIX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



ADVERTÊNCIAS:
Em caso de insuficiência hepática, os diuréticos tiazídicos podem causar encefalopatia hepática. Neste caso, a administração do diurético deve ser suspensa imediatamente.

Pacientes idosos:
A ampla experiência clínica desde 1977, quando NATRILIX® (indapamida) foi lançado no mercado, confirma que o princípio ativo, indapamida, é muito bem tolerado clínica e metabolicamente. Esta excelente segurança é o maior critério de escolha para pacientes idosos, caracterizados por sua maior suscetibilidade a efeitos adversos. Mas como qualquer outro tratamento com diuréticos utilizados neste tipo de paciente, é essencial adaptar o monitoramento ao estado clínico inicial e a doenças intercorrentes.
A natremia deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois, em intervalos regulares. Todo tratamento diurético pode provocar uma hiponatremia, com consequências graves. A baixa da natremia pode apresentar- se assintomática, no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes cirróticos.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
NATRILIX® (indapamida) não afeta a vigilância, mas podem ocorrer em determinados pacientes reações individuais relacionadas à diminuição da pressão arterial, especialmente no início do tratamento ou no caso de associação com outro medicamento anti-hipertensivo. Consequentemente a capacidade de dirigir veículos e utilização de máquinas pode estar diminuída.
Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).

PRECAUÇÕES DE USO
Equilíbrio hidroeletrolítico:
-Natremia: deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois, em intervalos regulares. Todo tratamento diurético pode provocar uma hiponatremia, com consequências graves. A baixa da natremia pode apresentar- se assintomática, no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes cirróticos.
-Calemia: a depleção de potássio com hipocalemia constitui-se no maior risco dos diuréticos tiazídicos. O risco de surgimento de uma hipocalemia (< 3,5 mmol/L) deve ser prevenido em certos grupos de risco, como idosos, pessoas desnutridas e/ou polimedicadas, pacientes cirróticos portadores de edemas e ascite, pacientes com Doença Arterial Coronariana e portadores de insuficiência cardíaca. Nestes casos, a hipocalemia aumenta a toxicidade cardíaca dos digitálicos e o risco de arritmias.
Os pacientes que apresentam um intervalo QT prolongado são considerados igualmente como grupo de risco, seja de origem congênita ou iatrogênica. A hipocalemia, assim como a bradicardia, age como um fator favorável ao surgimento de arritmias graves, em particular as “torsades de pointes”, potencialmente fatais.
Em todos estes casos, um monitoramento mais frequente da calemia torna-se necessário. A primeira avaliação do potássio plasmático deve ser realizada no decorrer da primeira semana de tratamento. A constatação de uma hipocalemia requer a sua correção.
-Calcemia: os diuréticos tiazídicos podem reduzir a excreção urinária do cálcio e ocasionar um aumento pequeno e transitório da calcemia. Uma hipercalcemia verdadeira pode ser causada por um hiperparatireoidismo não diagnosticado previamente. O tratamento deve ser interrompido antes da investigação funcional da paratireoide.
-Glicemia: o monitoramento da glicemia é importante para os pacientes diabéticos, principalmente na ocorrência de uma hipocalemia.
-Ácido úrico: nos pacientes hiperuricêmicos, pode haver aumento na ocorrência de crises de gota e a dose deve ser ajustada de acordo com os níveis plasmáticos de ácido úrico.
-Função renal e diuréticos: os diuréticos tiazídicos somente possuem eficácia total quando a função renal está normal ou pouco alterada (creatinemia < 25 mg/L, isto é, 220 µmol/L para um adulto). No idoso, a creatinemia deve ser ajustada em função da idade, do peso e do sexo do paciente, usando a fórmula Cockroft’s*:
* Clcr = (140 – idade) x peso / 0,814 x creatinina plasmática com: idade expressa em anos peso em Kg creatinina plasmática em ∝mol/L.
Esta fórmula é aplicada para homens idosos e deve ser corrigida para mulheres multiplicando o resultado por 0,85.

– Uremia e creatininemia
A hipovolemia, secundária à perda de água e de sódio induzida pelo diurético no início do tratamento, causa uma redução da filtração glomerular, resultando num aumento das concentrações plasmáticas de ureia e creatinina. Esta insuficiência renal funcional e transitória não traz consequências para os pacientes com função renal normal, mas pode agravar uma insuficiência renal pré-existente.
Associações com anti-hipertensivos: a dose deve ser reduzida nos casos de associação com outro agente anti-hipertensivo, ao menos no início.

Gravidez:
Como regra geral, a administração de diuréticos tiazídicos deve ser evitada durante a gravidez e, nunca devem ser utilizados para o tratamento dos edemas fisiológicos da gravidez. Os diuréticos podem causar uma isquemia fetoplacentária, com risco de hipotrofia fetal.
Os diuréticos, entretanto, ainda são essenciais no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal que ocorrem durante a gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose e sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Lactação:
A amamentação é desaconselhada durante o tratamento com NATRILIX® (indapamida) tendo em vista a passagem da indapamida para o leite materno.

Desportistas:
Deve-se atentar para o fato de que NATRILIX® (indapamida) contém indapamida, um princípio ativo que pode induzir uma reação positiva nos testes realizados durante o controle antidoping.
Este medicamento pode causar doping.