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GRAVIDEZ NEULEPTIL PEDIÁTRICO

Estudos experimentais em animais não demonstram evidência de efeito
teratogênico. O risco teratogênico da periciazina não foi avaliado na espécie
humana. Para outras fenotiazinas, os resultados de diferentes estudos
epidemiológicos prospectivos são contraditórios no que concerne ao risco de
malformação. Ainda não existem dados sobre as repercussões cerebrais fetais
dos tratamentos neurolépticos prescritos ao longo da gravidez. Nos recémnascidos
de mães tratadas com doses elevadas de neurolépticos, raramente
são descritos: sinais ligados às propriedades atropínicas das fenotiazinas
(distensão abdominal, íleo meconial, retardo da eliminação do mecônio,
dificuldade na alimentação, taquicardia, problemas neurológicos) e síndromes
extrapiramidais.
Em conseqüência, o risco teratogênico, se existe, parece pequeno. É razoável
limitar a duração da prescrição durante a gravidez.
Se possível, é recomendável diminuir a posologia no final da gravidez ao
mesmo tempo dos neurolépticos e dos antiparkinsonianos que potencializam
os efeitos atropínicos dos neurolépticos. Este fato parece exigir do médico um
período de vigilância das funções neurológicas e digestivas do recém-nascido.
Amamentação:
Na ausência de dados sobre a passagem para o leite materno, a amamentação
é desaconselhada durante o tratamento com NEULEPTIL pediátrico.