Resultados de eficácia nimotop compr

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Hemorragia subaracnóidea (HSAa) O papel do nimodipino na prevenção ou no tratamento das deficiências isquêmicas decorrentes da HSAa foi estudado em sete estudos clínicos prospectivos, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo, usando-se nimodipino comprimidos ou cápsulas ou somente nimodipino por via intravenosa, ou em esquema seqüencial de infusão intravenosa seguida de administração oral de comprimidos, e também em dois estudos prospectivos, randomizados, duplo-cegos com variação de dose, usando-se nimodipino oral ou intravenoso. A análise global de eficácia de todos os estudos evidenciou efeito favorável com nimodipino. Para aumentar o poder estatístico nos objetivos primários, os resultados agrupados de sete destes estudos controlados com placebo foram posteriormente sujeitos a uma metanálise formal. Os resultados, classificados segundo a Escala de Resultados Glasgow, foram agrupados em categorias de resultado bom ou resultado insatisfatório. O grupo bom incluiu todos os pacientes que se recuperaram completamente ou ficaram moderadamente incapacitados. O grupo insatisfatório incluiu todos os pacientes que apresentaram incapacitação grave, estado vegetativo persistente ou óbito. Para os estudos controlados individuais, o risco relativo e o risco de obter resultado insatisfatório (óbito, estado vegetativo, incapacitação grave) foram calculados levando-se em conta a taxa de probabilidade com intervalo de confiança de 95%. A aplicação da taxa de probabilidade também foi usada como ferramenta de interpretação geral para todos os estudos. Calculado em 0,58 (IC 95% 0,45 a 0,74), essa taxa mostra que o risco de obter resultado insatisfatório foi aproximadamente 40% menor na população de nimodipino do que nos pacientes tratados com placebo. Existem descrições independentes de resultados similares, de modo que há a evidência clínica definitiva de que o nimodipino reduz a ocorrência de deficiência isquêmica em pacientes com hemorragia subaracnóidea e melhora assim o resultado clínico.
Outras Síndromes vasculares cerebrais
Na chamada síndrome de disfunção cerebral crônica, estudou-se nimodipino em ensaios clínicos abertos e em ensaios duplo-cegos em mais de 1.000 pacientes com sintomatologia vascular cerebral, mas sem antecedentes de AVC. Os resultados correspondem às informações obtidas em 12 estudos clínicos duplo-cegos de comparação com placebo. Cada um desses estudos demonstrou a eficácia do nimodipino nos diferentes processos vasculares cerebrais crônicos, proporcionando uma idéia suficientemente clara do benefício/risco da utilização de nimodipino na terapêutica dessas síndromes cerebrais de difícil identificação e classificação. Para cada um dos sintomas analisados, a porcentagem de pacientes com melhora de pelo menos dois pontos sobre a situação basal após três meses de tratamento com nimodipino foi claramente superior à registrada com placebo.