Advertências aldurazyme

ALDURAZYME com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALDURAZYME têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALDURAZYME devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Gerais
Os pacientes com doença aguda no momento da infusão de ALDURAZYME parecem ter maior risco de apresentar reações adversas relacionadas à infusão (RAI). Deve-se avaliar cuidadosamente o estado clínico do paciente antes da administração de ALDURAZYME.
É altamente recomendável que os pacientes recebam antipiréticos e / ou anti-histamínicos aproximadamente 60 minutos antes do início da infusão. Se reações adversas relacionadas à infusão ocorrerem, independentemente de pré-tratamento, a diminuição da taxa de infusão, interrupção temporária da infusão, e / ou administração adicional de antipiréticos e / ou anti-histamínicos podem amenizar os sintomas.

Reações de Hipersensibilidade: Pacientes tratados com ALDURAZYME podem desenvolver reações de hipersensibilidade relacionadas à infusão. Nos estudos clínicos, um paciente desenvolveu reação anafilática grave aproximadamente três horas após o início da infusão (na 62a semana de tratamento), a qual consistiu de urticária e obstrução das vias aéreas. A reanimação exigiu traqueostomia de emergência. A obstrução das vias aéreas superiores relacionada à MPS I pré-existente nesse paciente pode ter contribuído para a gravidade desta reação (vide Reações Adversas).
Na pós-comercialização, um paciente de três anos de idade, gravemente afetado pela MPS I, tratado com o produto comercial, teve reação anafilática e parada respiratória.
A maioria das reações adversas relacionadas à infusão pode ser melhorada pela diminuição da velocidade da infusão e/ou por tratamento com antipiréticos e⁄ou anti-histamínicos adicionais. Se reações graves de hipersensibilidade ou anafiláticas ocorrerem, suspenda imediatamente a infusão de ALDURAZYME e inicie tratamento apropriado.
Os riscos e benefícios da re-administração de ALDURAZYME após reação de hipersensibilidade grave ou anafilática devem ser considerados. Deve-se ter extremo cuidado, com medidas apropriadas disponíveis de reanimação, se a decisão para re-administrar o medicamento for tomada.

Testes laboratoriais úteis no monitoramento de pacientes
A avaliação da bioatividade durante os estudos clínicos incluiu alterações urinárias dos níveis de glicosaminoglicanos (GAG), que demonstraram diminuição em pacientes tratados com ALDURAZYME, em comparação com aqueles tratados com placebo.
Conforme observado nos estudos clínicos, é esperado que os pacientes desenvolvam anticorpos para ALDURAZYME. É altamente recomendável que os pacientes sejam monitorados periodicamente para a formação de anticorpo IgG. Sugere-se que amostras basais de sangue sejam coletadas antes da primeira infusão, para servir como parâmetro aos títulos de anticorpos, em caso de ocorrência de eventos adversos significativos.

Efeitos na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas
Não foram realizados estudos com ALDURAZYME sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Uso em idosos: a segurança e a eficácia de ALDURAZYME em pacientes com mais de 65 anos não foram estabelecidas.

Uso em crianças: pacientes com menos de cinco anos de idade não foram incluídos nos estudos clínicos devido à inabilidade de se cumprirem as avaliações de resultados de eficácia primária. Não se tem conhecimento se crianças com idade inferior a cinco anos respondem diferentemente de outras crianças.

Gravidez e Lactação
Categoria de risco B: ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Estudos de reprodução foram realizados em ratos machos e fêmeas, os quais não revelaram evidências de dano à fertilidade ou prejuízo ao feto devido a ALDURAZYME. Contudo, não há estudos adequados ou bem controlados com mulheres grávidas. Devido ao fato de estudos sobre reprodução animal nem sempre predizerem respostas humanas, ALDURAZYME deve ser usado durante a gravidez somente se evidentemente necessário.
Não é conhecido se ALDURAZYME é excretado no leite humano. Considerando que muitas drogas são excretadas no leite humano, deve-se ter cautela quando ALDURAZYME for administrado a lactantes.
Carcinogênese: não foram realizados estudos para avaliar o potencial carcinogênico de ALDURAZYME.
Mutagênese não foram realizados estudos para avaliar o potencial mutagênico de ALDURAZYME. Não há interações conhecidas com o DNA.
Diminuição da fertilidade: não foram realizados estudos para avaliar o potencial efeito de ALDURAZYME na fertilidade de humanos.
Toxicologia: dados não-clínicos não revelam riscos especiais para humanos baseados em estudos de segurança, farmacologia, toxicidade de dose única, toxicidade de doses repetidas e toxicidade reprodutiva que incluiu avaliação de ambas fertilidades e desenvolvimento embriofetal.
Toxicidade reprodutiva: estudo de fertilidade intravenosa e toxicidade geral reprodutiva de ALDURAZYME em ratos não demonstrou toxicidade reprodutiva em doses até 3,6 mg/kg.
Uso em pacientes com insuficiência hepática e⁄ou renal: a segurança e eficácia de ALDURAZYME não foram estabelecidas nesses pacientes.
Abuso e dependência: não há relatos de abuso ou dependência de pacientes com ALDURAZYME.
Até o momento não há informações de que ALDURAZYME (laronidase) possa causar doping.