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RESULTADOS DE EFICÁCIA PARLODEL

Como inibidor específico da secreção de prolactina, Parlodel demonstrou ser eficaz no tratamento dos estados patológicos induzidos pela prolactina. Na amenorréia e/ou anovulação (com ou sem galactorréia), Parlodel pode ser empregado para restabelecer o ciclo menstrual e a ovulação. Tem-se demonstrado que Parlodel interrompe o crescimento, ou reduz o tamanho, dos adenomas hipofisários secretores de prolactina (prolactinomas).
Em pacientes acromegálicos, além de diminuir os níveis plasmáticos dos hormônios do crescimento e prolactina, Parlodel tem efeito benéfico nos sintomas clínicos e sobre a tolerância à glicose. Devido a sua atividade dopaminérgica, Parlodel, em doses normalmente superiores às recomendadas para as indicações endocrinológicas, é eficaz no tratamento da doença de Parkinson, caracterizada por uma deficiência de dopamina nigroestriatal específica.
Nessa afecção, a estimulação dos receptores dopaminérgicos por Parlodel pode restabelecer o equilíbrio neuroquímico no corpo estriado. Clinicamente, Parlodel melhora o tremor, a rigidez, a bradicinesia e outros sintomas parkinsonianos em todos os estágios da doença. Normalmente a eficácia terapêutica perdura por vários anos (até o momento, foram observados bons resultados em pacientes tratados por até 8 anos). Parlodel pode ser administrado isoladamente, tanto no início como nos estágios avançados da doença, ou em combinação com outros medicamentos antiparkinsonianos. A associação com levodopa resulta na potencialização dos efeitos antiparkinsonianos, permitindo freqüentemente uma redução da dose de levodopa. Parlodel freqüentemente oferece benefícios especiais a pacientes sob tratamento com levodopa, que apresentam uma resposta terapêutica decrescente ou complicações tais como movimentos involuntários anormais (discinesia coreoatetósica e, ou distonia dolorosa), falha na manutenção do efeito (end-of-dose failure) e fenômeno on-off. Parlodel melhora a sintomatologia depressiva freqüentemente observada em parkinsonianos. Este efeito é devido a propriedades antidepressivas inerentes, conforme evidenciado em estudos controlados em pacientes não-parkinsonianos com depressão endógena ou psicogênica.