Grupos de risco paxil cr

PAXIL CR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PAXIL CR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PAXIL CR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Crianças e adolescentes (com menos que 18 anos)
Paxil® CR não é indicado para crianças e adolescentes com menos que 18 anos (Veja Precauções)

Pacientes Idosos
Em pacientes idosos ocorre aumento das concentrações plasmáticas de cloridrato de paroxetina, mas a faixa se superpõe àquelas observadas em indivíduos mais jovens.
A posologia deve ser iniciada com 12,5 mg ao dia e pode ser aumentada até 50 mg/dia.

Gravidez e lactação
Estudos em animais não demonstraram quaisquer efeitos teratogênicos ou embriotóxico seletivo.
Recentes estudos epidemiológicos em grávidas, após exposição materna a antidepressivos durante o primeiro trimestre de gravidez, mostraram um aumento no risco de malformações congênitas, particularmente cardiovasculares (como defeitos do septo atrial e ventricular), associados ao uso de paroxetina. Os dados sugerem que o risco do feto ter um defeito cardiovascular após a exposição materna a paroxetina é de aproximadamente 1/50, comparado com a taxa esperada para estes efeitos na população em geral que é de aproximadamente 1/100.
O médico precisa avaliar a opção de tratamentos alternativos em mulheres grávidas ou que estão planejando engravidar, e deve prescrever Paxil® CR somente quando os benefícios potenciais justificarem os riscos. Se o médico optar pela descontinuação do tratamento, deve ser observada a “Posologia – Descontinuação” de Paxil® CR e “Advertências – Sintomas observados com a descontinuação de Paxil® CR em adultos”.
Houve relatos de nascimento prematuro em mulheres grávidas expostas à paroxetina ou outros ISRSs, entretanto não foi estabelecida uma relação causal.
Deve-se monitorar o recém-nascido caso a mãe tenha dado continuidade ao tratamento com paroxetina nos estágios finais da gravidez, uma vez que houve relatos de complicações em neonatos expostos a paroxetina ou outros ISRSs após o terceiro trimestre da gravidez. Entretanto, uma relação causal com a terapia ainda não pode ser estabelecida. Os achados clínicos relatados incluem: desconforto respiratório, cianose, apneia, convulsões, instabilidade térmica, dificuldade em amamentar, vômito, hipoglicemia, hipertonia, hipotonia, hiperreflexia, tremor, nervosismo, irritabilidade, letargia, choro constante e sonolência. Em alguns casos, os sintomas relatados foram descritos como síndrome de abstinência neonatal. Na maioria dos casos, as complicações ocorreram imediatamente ou logo em seguida ao nascimento (menos de 24 horas).
Em um estudo epidemiológico, o uso de ISRSs (incluindo paroxetina) após as primeiras 20 semanas de gravidez, foi associado ao aumento do risco de hipertensão pulmonar persistente em recém-nascidos (PPHN). O risco absoluto entre aqueles que usaram ISRSs nos estágios mais avançados da gravidez foi reportado como 6-12 em 1000 mulheres, comparado a 1-12 em 100 mulheres na população em geral.
Uma pequena quantidade de paroxetina é excretada pelo leite materno. Em estudos publicados, as concentrações séricas em crianças amamentadas foram indetectáveis (<2 ng/ml) ou muito baixas (<4 ng/ml). Não foram observados sinais de efeito da droga nessas crianças. Contudo, a paroxetina não deve ser usada durante a amamentação, a não ser que os benefícios esperados à mãe justifiquem os potenciais riscos à criança.