Resultados de eficácia paxil cr

PAXIL CR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PAXIL CR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PAXIL CR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



• O risco relativo de recorrência de depressão maior em idosos tratados com psicoterapia mais placebo foi 140% mais elevado que entre pacientes que receberam paroxetina, após um período de 2 anos de acompanhamento (Reynolds CF, 2006).
• Em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (GAD), a paroxetina é eficaz, mesmo em longo prazo, com resolução dos sintomas, redução da ansiedade, melhora funcional significativa (redução média de 57% na escala HAM-A), e perfil de tolerabilidade superior aos benzodiazepínicos. Os índices de remissão são significativos, e proporcionais à duração do tratamento – especialmente após 3 meses (Van Ameringen M, 2005; Ball, SG, 2005; Ballenger JC, 2004).

• A paroxetina de liberação controlada (CR) reduziu em até 60% os “fogachos” (hot flushes), em mulheres menopáusicas (que muitas vezes apresentam Contraindicações, ou resposta inadequada ao tratamento com estrógenos) – índice bem próximo do obtido pela abordagem hormonal convencional, e até 200% superior ao placebo (Albertazzi P, 2006; Stearns V, 2005)).

• No transtorno disfórico pré-menstrual (PMDD), a paroxetina de liberação controlada (CR) – administrada de forma intermitente, em doses de 12,5 ou 25 mg/dia, durante a 2ª metade do ciclo menstrual – melhorou significativamente o humor durante a fase lútea, a gravidade dos sintomas, e o comprometimento funcional (Steiner M, 2005). A paroxetina CR também foi eficaz em tratamento contínuo, com doses de 12,5 a 25 mg/dia, com apenas cerca de 10% de descontinuação (Cohen LS, 2004).

• No transtorno do pânico, a paroxetina CR resultou em 73% dos pacientes livres de sintomas, após 2 meses de tratamento, com perfil de tolerabilidade bastante próximo do placebo (descontinuação em 11% dos pacientes, e eventos adversos graves na mesma proporção observada com placebo – 2%).

• Em pacientes ambulatoriais com transtorno depressivo maior (MDD) grave, a paroxetina de liberação controlada (CR) é eficaz e bem tolerada, com resposta até 140% superior ao placebo, e índices de descontinuação por eventos adversos inferiores a 10% (Dunner DL, 2005). Também em casos moderados, a paroxetina CR, 25 mg/dia, reduziu significativamente as manifestações depressivas e ansiosas, com chances de remissão 96% superiores ao placebo, e boa tolerabilidade, em doses de até 50 mg/dia (Trivedi MH, 2004).