Advertências piroxicam

PIROXICAM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PIROXICAM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PIROXICAM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Uso durante a gravidez e a lactação: Apesar de não terem sido observados efeitos teratogênicos em testes com animais, o uso de piroxicam durante a gravidez não é recomendado. O piroxicam inibe a síntese e a liberação das prostaglandinas através de uma inibição reversível da enzima cicloxigenase. Este efeito, assim como ocorre com outros antiinflamatórios não-esteróides (AINEs), tem sido associado a uma incidência maior de distocia e parto retardado em animais, quando a droga é administrada até o final da gravidez. Drogas antiinflamatórias não-esteróides podem também induzir ao fechamento do ducto arterioso em crianças. A presença de piroxicam no leite materno foi verificada durante tratamento inicial e tratamento de longa duração (52 dias). A concentração de piroxicam no leite materno mostrou ser de aproximadamente 1 a 3% do plasma. Durante o tratamento não houve acúmulo de piroxicam no leite em comparação ao plasma. O piroxicam não é recomendado durante a lactação, pois a segurança de seu uso em lactantes ainda não foi estabelecida. Uso em crianças: Posologia e indicações para uso em crianças menores de 12 anos não foram ainda estabelecidas. Gerais: Uma incidência pouco freqüente de ulceração péptica, perfuração e sangramento gastrintestinal, em raros casos fatais, tem sido relatada com o uso de piroxicam. Em pacientes com história prévia de doença do trato gastrintestinal superior, a droga deve ser administrada sob estreita supervisão médica. Em raros casos, os AINEs podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que servem para manter a perfusão renal em pacientes com fluxo renal e volume sangüíneo diminuídos. Nesses pacientes, a administração de AINEs pode precipitar descompensação renal, reversível após a suspensão do tratamento. Pacientes sob maiores riscos são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs. Os AINEs podem causar retenção de sódio, potássio e água, e podem interferir com a ação natriurética de agentes diuréticos. Estas propriedades devem ser lembradas em se tratando de pacientes com função cardíaca comprometida ou hipertensão, uma vez que estes fatores poderão ser responsáveis pela piora das condições cardíacas do paciente. piroxicam, assim como ocorre com outros AINEs, diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento. Este efeito deve ser levado em conta sempre que o tempo de sangramento for determinado. Relatos de alterações oculares encontradas com AINEs recomendam que pacientes que as desenvolvam durante o tratamento com piroxicam recebam avaliação oftalmológica.