Advertências plaquinol

PLAQUINOL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PLAQUINOL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PLAQUINOL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Pacientes em tratamento prolongado devem realizar exame oftalmológico de 6 em 6 meses. O exame deve incluir oftalmoscopia cuidadosa incluindo teste de acuidade visual, verificação do campo visual, visão para cores e fundoscopia. O risco de retinopatia com o uso de 4-aminoquinolinas está relacionada à dose. Assim, o risco é pequeno com a dose diária de até 6,5 mg/kg de peso e aumenta caso a posologia recomendada seja aumentada. O exame oftalmológico pode ser mais freqüente e adaptado a cada paciente, nas seguintes situações: a) dose diária superior a 6,5 mg/kg de peso. O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem, pode resultar em uma superdosagem no obeso. b) insuficiência renal; c) dose cumulativa maior que 200 g; d) idosos e) comprometimento da acuidade visual.
Se ocorrer qualquer distúrbio visual (acuidade visual, visão para cores…), o medicamento deve ser imediatamente descontinuado e o paciente cuidadosamente observado quanto à possível progressão do distúrbio visual. Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da terapia. Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir veículos e operar com máquinas, pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação e provocar visão turva. Caso essa condição não seja auto-limitante, pode haver necessidade de reduzir a dose. Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas ou renais ou que estejam tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária redução da dose da hidroxicloroquina. Administrar PLAQUINOL com cautela a pacientes com problemas gastrointestinais, neurológicos ou hematológicos, e àqueles com hipersensibilidade à quinina, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, porfiria ou psoríase. Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, aconselha-se hemograma periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas. Crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4- aminoquinolinas e os pacientes devem ser alertados para conservar PLAQUINOL fora do alcance das crianças. Todos os pacientes submetidos a terapia a longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos. Caso sejam observadas alterações, o medicamento deverá ser suspenso.

Gravidez e lactação
A hidroxicloroquina atravessa a barreira placentária. Com relação ao uso de hidroxicloroquina durante a gravidez, os dados são limitados. A hidroxicloroquina é desaconselhada durante a gravidez, exceto quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais superarem os riscos. Deve ser lembrado que doses terapêuticas de 4-aminoquinolinas foram associadas a alterações no sistema nervoso central tais como ototoxicidade (auditiva e vestibular), surdez congênita, hemorragia e pigmentação anormal da retina. A hidroxicloroquina é excretada em pequena quantidade através do leite materno. Por isso, a administração de hidroxicloroquina a lactantes requer cautela, pois crianças pequenas são extremamente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas.