Bula para paciente prandin

PRANDIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PRANDIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PRANDIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Ação esperada do medicamento
Prandin® (repaglinida) é um hipoglicemiante oral, que atua na diminuição da glicemia nas refeições em pacientes com Diabetes Tipo 2 (Diabetes mellitus não- insulinodependente – DMNID ou Diabetes que se manifesta na idade madura), cuja hiperglicemia não pode ser controlada satisfatoriamente com dieta, redução de peso e exercícios físicos.

Cuidados de armazenamento
Armazenar em local seco, mantendo a embalagem original fechada.

Prazo de validade
60 meses.

Nunca use qualquer medicamento com o prazo de validade vencido. Pode ser perigoso para a sua saúde. O prazo de validade do produto está impresso no rótulo e na embalagem.

Gravidez e lactação
Não há estudos sobre o uso de repaglinida em mulheres grávidas ou lactantes, portanto não se recomenda usar Prandin® durante a gravidez e lactação.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.

Cuidados de administração
A repaglinida deve ser administrada por via oral, antes das principais refeições. Normalmente, a dose inicial é de 0,5 mg, podendo ser ajustada pelo médico em até 4 mg antes das principais refeições. A dose máxima diária recomendada é de
16 mg. Se houver esquecimento de uma dose, a dose seguinte deve ser tomada normalmente, sem dobrar a quantidade. Além da auto-monitoração usual da glicemia e/ou glicose urinária pelo paciente, o médico deve monitorar periodicamente a glicemia do paciente para otimizar a dose e o controle glicêmico.
Siga a orientação do seu médico, res- peitando os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento
A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ocasionar perda do controle glicêmico.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
Podem ocorrer reações hipoglicêmicas como dor de cabeça, tontura, cansaço, taquicardia, tremor, náusea e sudorese. Essas reações são leves e facilmente controladas com a ingestão de carboidratos, por exemplo alimentos açucarados. Se tais eventos não forem tratados, poderá ocorrer agravamento do quadro (dores de cabeça, náusea, vômito, desidratação, perda da consciência etc). Se forem graves, pode haver necessidade de administração intravenosa de glicose por um médico. A ocorrência dessas reações depende também, como em todas as terapias diabéticas, de fatores individuais como hábitos alimentares, dose, exercícios e estresse. Caso qualquer dessas reações seja observada, consulte seu médico. Reações adversas como distúrbios visuais transitórios, principalmente no início do tratamento, disfunção hepática, dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, constipação e reações de hipersensibilidade cutânea como coceira, erupções e urticária, devem ser imediatamente informadas ao seu médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias
O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicemiante da repaglinida.

CONTRAINDICAÇÕES
Prandin® não deve ser utilizado nos casos de reconhecida hipersensibilidade (reação alérgica) à repaglinida ou a quaisquer dos componentes de sua fórmula, em Diabetes Tipo 1 (Diabetes mellitus insulinodependente – DMID), em cetoacidose diabética, com ou sem coma, e na existência de graves disfunções hepáticas.
Não se recomenda o uso de Prandin® durante a gravidez e lactação.

Precauções
A repaglinida deve ser prescrita se não ocorrer o controle da glicemia e se os sintomas de Diabetes persistirem apesar das tentativas com dieta, exercícios e redução de peso. A repaglinida, assim como outros agentes que atuam na secreção da insulina é capaz de causar hipoglicemia. Pode ocorrer perda do controle glicêmico quando um paciente estabilizado pelo uso de qualquer agente hipoglicêmico oral é exposto a estresse, tal como febre, trauma, infecção ou cirurgia ou quando da existência de problemas hepáticos ou renais. O médico deve ser informado sobre o uso de genfibrozila (um agente antilipêmico) uma vez que ele pode causar o aumento e o prolongamento do efeito da repaglinida. Não foram realiza- dos ensaios clínicos em pacientes com deficiência hepática, em crianças e adolescentes com menos de 18 anos e em pacientes com mais de 75 anos de idade, portanto o tratamento não é recomendado para estes grupos de pacientes.
Durante o tratamento, o paciente deve se precaver contra a hipoglicemia ao dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.
Isto é particularmente importante para os pacientes que apresentam sinais leves ou imperceptíveis de hipoglicemia ou que sofrem frequentes episódios de hipoglicemia.
A necessidade de Prandin® pode se alterar se o paciente estiver tomando outros medicamentos, tais como: genfibrozila (droga hipolipemiante), inibidores de monoaminooxidase (usados para tratar depressão), agentes betabloqueadores não-seletivos (usados para tratar hipertensão e certas cardiopatias), inibidores de enzimas conversoras da angiotensina (ECA, usados para tratar certas cardiopatias), salicilatos, octreotídeo, antiinflama- tórios não-esteróides (AINES), esteróides anabólicos e corticosteróides, contraceptivos orais (usados para controle de natalidade), tiazidas, danazol, produtos para tireóide (usados para tratar pacientes com baixa produção do hormônio tireoidiano), simpatomiméticos (usados para tratar asma), claritromicina, itraconazol (droga antifúngica) e cetoconazol (droga antifúngica).
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o trata- mento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.