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INFORMAÇÕES PROLOPA DISPERSIVEL

A dopamina, que age como neurotransmissor no cérebro, não está presente em quantidades suficientes nos gânglios da base, em pacientes parkinsonianos. O tratamento de reposição é realizado com administração de levodopa, o precursor metabólico imediato da dopamina, pois esta tem capacidade muito limitada de atravessar a barreira hematoencefálica. Após sua administração, a levodopa é rapidamente descarboxilada à dopamina, tanto em tecidos extracerebrais como cerebrais. Em conseqüência, a maior parte da levodopa administrada não fica disponível aos gânglios da base e a dopamina produzida perifericamente freqüentemente causa efeitos adversos. É, portanto, particularmente desejável inibir a descarboxilação extracerebral da levodopa. Isso pode ser obtido com a administração simultânea de levodopa e benserazida, um inibidor da descarboxilase periférica. Prolopa (Levodopa + Cloridrato de benserazida) é uma associação dessas duas substâncias, na proporção de 4:1 - uma relação que se tem demonstrado ideal em ensaios clínicos e na experiência terapêutica - e é tão eficaz quanto grandes doses de levodopa administradas isoladamente. Prolopa (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS é uma formulação especial, que proporciona liberação prolongada dos componentes ativos no estômago, onde a cápsula permanece por 3-6 horas; assim, o estômago serve de reservatório para os fármacos. Os comprimidos dispersíveis de Prolopa (Levodopa + Cloridrato de benserazida) são particularmente adequados para pacientes com disfagia (dificuldade de deglutição) ou pacientes que necessitem uma forma farmacêutica com início de ação mais rápido, por exemplo pacientes com acinesia matinal ou vespertina, ou efeito de final de dose.