Advertências protectina

PROTECTINA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PROTECTINA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PROTECTINA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso de fármacos da classe das Tetraciclinas durante o desenvolvimento da dentição (segunda metade da gravidez e infância até os 8 anos) pode causar descoloração permanente dos dentes (amarela, cinza, marrom). Esta reação é mais comum durante tratamentos prolongados, porém tem sido observada em tratamentos a curto prazo repetidos. Hipoplasia do esmalte dental também foi relatada. Portanto, o uso da doxiciclina em crianças menores de 8 anos é proscrito.
Todas as Tetraciclinas formam um complexo cálcico estável em qualquer tecido ósseo em formação. Foi observada uma redução no índice de crescimento da fíbula em prematuros que receberam doses orais de 25 mg/kg de Tetraciclina a cada seis horas. Esta reação mostrou-se reversível com a descontinuação do produto.
Estudos em animais indicam que as Tetraciclinas atravessam a barreira placentária, sendo encontradas nos tecidos fetais, podendo exercer efeitos tóxicos sobre o desenvolvimento do feto (frequentemente relacionados a um retardo do desenvolvimento esquelético). Evidências de embriotoxicidade também foram observadas em animais tratados no período inicial da gestação. Caso qualquer Tetraciclina seja usada durante a gravidez ou se esta ocorrer durante o tratamento, a paciente deve ser alertada a respeito do potencial nocivo sobre o feto.
Fotossensibilidade, manifestada por queimaduras solares, tem sido observada em alguns indivíduos sob tratamento com Tetraciclinas. Pacientes com probabilidade de exposição à luz solar direta ou luz ultravioleta devem ser avisados sobre esta reação, com o tratamento sendo descontinuado ao primeiro sinal de eritema cutâneo. O uso de bloqueadores solares pode ser considerado.
O uso de antibióticos pode resultar no crescimento de microrganismos não susceptíveis, incluindo fungos. Caso ocorra superinfecção, deve-se interromper o antibiótico e instituir terapêutica adequada.
A doxiciclina promove inibição incompleta dos estágios sanguíneos reprodutivos assexuados de cepas de Plasmodium spp., porém não suprime os gametócitos do estágio sanguíneo reprodutivo sexuado do P. falciparum. Indivíduos que completam este regime profilático ainda podem transmitir a infecção para mosquitos, fora das áreas endêmicas.
Durante tratamentos prolongados, deve-se realizar avaliação laboratorial dos sistemas orgânicos, incluindo exames hematopoiéticos, renais, e hepáticos.
Pacientes fazendo uso de doxiciclina devem ser alertados para ingerirem líquidos livremente durante a tomada do produto a fim de reduzir o risco de irritação e/ou de ulceração gastro-esofágica. Em casos de intolerância esofágica e/ou gástrica devida ao produto, pode-se tentar administrá-lo concomitantemente aos alimentos.
Não é recomendada a ingestão concomitante de Protectina com alimentos contendo cálcio.
O álcool diminui a absorção de doxiciclina, acelera seu metabolismo hepático, diminuindo seus níveis séricos. Podem ocorrer elevações falsas dos níveis urinários de catecolaminas devido à interferência com o teste de fluorescência.
Doxiciclina não consta na The 2009 Prohibited List – International Standard da World Anti-DopingAgency. Não há na literatura informações acerca da interação entre doxiciclina e nicotina.
Não há recomendações especiais para pacientes idosos.
Devido ao fato de a doxiciclina passar para o leite materno, Protectina® não pode ser utilizada por mulheres em amamentação.
Protectina® pode ser utilizada em pacientes portadores de insuficiência renal grave, mesmo sob procedimento dialítico, sem necessidade de correção da dosagem diária. Isto se deve ao fato de a doxiciclina passar a ser eliminada pela mucosa intestinal a partir de um nível de acúmulo sérico.