Reações adversas riselle

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Recentemente não foram conduzidos estudos clínicos com implantes de estradiol que permitissem uma estimativa confiável da porcentagem esperada de pacientes que experimentariam reações adversas. Dados da literatura e de monitoramento da comercialização do medicamento mostram uma prevalência menor que 1%. As seguintes reações adversas podem estar associadas ao tratamento com estrogênio-progestagênios: mamas: tensão, dor, edema e secreção. Geral: retenção de líquido e ganho de peso. Pele: eritema ocasional, cloasma, erupção, púrpura vascular. Sistema nervoso central: cefaléia, enxaqueca, fadiga, nervosismo e alterações do humor, possível demência (vide Precauções e advertências). Sistema gatrintestinal e fígado: náusea, flatulência, colelitíase, icterícia colestática, alterações nos níveis séricos de enzimas hepáticas.Área urogenital: agravamento da endometriose. Sistema cardiovascular: . tromboembolismo venoso, isto é, trombose venosa profunda pélvica ou nas pernas e embolismo pulmonar, foram mais freqüentes entre as usuárias de TH do que entre as não usuárias. Para maiores informações vide Contra-indicações e Precauções e advertências. Olhos: desconforto no uso de lentes de contato. Infarto do miocárdio e AVC. Neoplasmas: neoplasmas estrogênio-dependentes benignos e malígnos, por ex., câncer de mama e de endométrio (vide abaixo). Pode ocorrer ocasionalmente um hematoma subdérmico no local da aplicação, sendo reversível em poucos dias. Câncer de mama De acordo com as evidências de um grande número de estudos epidemiológicos e de um estudo randomizado controlado com placebo, WHI, o risco global de câncer de mama aumenta com o aumento da duração do uso da TH em usuárias atuais ou recentes. Para a TH com estrogênio isolado, as estimativas do risco relativo (RR) de uma re-análise dos dados originais de 51 estudos epidemiológicos (onde >80% da TH utilizada foi estrogênio isolado) e do estudo epidemiológico MWS são similares a 1,35 (95% intervalo de confiança: 1,21 – 1,49) e 1,30 (95% intervalo de confiança: 1,21 – 1,40), respectivamente. Para a TH combinada estrogênio-progestagênio, diversos estudos epidemiológicos relataram um risco global mais elevado de câncer de mama se comparado com o estrogênio isolado. O estudo MWS relatou que, comparado a não usuárias, o uso de vários tipos de TH combinada estrogênio-progestagênio estava associado ao maior risco de câncer de mama (RR = 2,00; 95% intervalo de confiança 1,88 – 2,12) do que com o uso de estrogênio isolado (RR = 1,30; 95% intervalo de confiança 1,21 – 1,40) ou tibolona (RR = 1,45; 95% intervalo de confiança 1,25 – 1,68). O estudo WHI relatou um risco estimado de 1,24 (95% intervalo de confiança: 1,01 – 1,54) após 5,6 anos de uso de TH combinada estrogênio-progestagênio (EEC + MPA) em todas as usuárias comparado ao placebo. Os riscos absolutos calculados a partir dos estudos MWS e WHI estão apresentados a seguir. O estudo MWS estimou, a partir da incidência média conhecida de casos de câncer de mama em países desenvolvidos que: · para mulheres que não estão utilizando TH, em aproximadamente 32 de cada 1000 é esperado o diagnóstico de câncer de mama entre 50 e 64 anos de idade. · Para 1000 usuárias de TH usuais ou recentes, o número de casos adicionais durante o período correspondente será: para usuárias de terapia de reposição com estrogênio isolado: entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1,5) para 5 anos de uso e entre 3 e 7 (melhor estimativa = 5) para 10 anos de uso. Para usuárias de TH combinada estrogênio-progestagênio: entre 5 e 7 (melhor estimativa = 6) para 5 anos de uso e entre 18 e 20 (melhor estimativa = 19) para 10 anos de uso. O estudo WHI estimou que após 5,6 anos de acompanhamento de mulheres entre 50 e 79 anos de idade, um adicional de 8 casos de câncer de mama invasivo por 10000 mulheres/ano seria devido à TH combinada estrogênio-progestagênio (EEC + MPA). De acordo com os cálculos dos dados do estudo, estima-se que: · para 1000 mulheres do grupo do placebo:aproximadamente 16 casos de câncer de mama invasivo seriam diagnosticados em 5 anos. · Para 1000 mulheres que utilizaram TH combinada estrogênio-progestagênio (EEC + MPA), o número de casos adicionais seria: entre 0 e 9 (melhor estimativa = 4) para 5 anos de uso. O número de casos adicionais de câncer de mama em mulheres que utilizam TH é similar para todas as mulheres que iniciaram a TH, independente da idade de início do uso (entre 45-65 anos de idade) (vide Precauções e advertências). Câncer endometrial Em mulheres com o útero intacto, o risco de hiperplasia e câncer endometrial aumenta com a duração do uso de estrogênios isolados. De acordo com dados de estudos epidemiológicos, a melhor estimativa do risco é que para mulheres que não utilizam TH, espera-se que cerca de 5 em cada 1000 tenham diagnóstico de câncer do endométrio entre as idades de 50 e 65. Dependendo da duração do tratamento e da dose de estrogênio, o aumento relatado no risco de câncer do endométrio dentre usuárias de estrogênios isolados é de 2 a 12 vezes maior quando comparado a não-usuárias. A adição de um progestagênio à terapia de estrogênio isolado diminui extremamente este risco.