Características farmacológicas slow-k

SLOW-K com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SLOW-K têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SLOW-K devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O potássio, como cátion intracelular mais abundante, desempenha um papel crucial em várias funções fisiológicas importantes, incluindo a transmissão de impulsos nervosos, a contração dos músculos cardíacos, esqueléticos e lisos e a manutenção da função renal normal (Mudge; Levinsky). Também auxilia na regulação do equilíbrio acidobásico.

Propriedades farmacocinéticas
O cloreto de potássio presente na formulação de SLOW-K é liberado lentamente durante um período de 3 a 6 horas, ao longo de sua passagem pelo trato gastrointestinal, graças ao excipiente inerte especial no qual se encontra finamente disperso. Esta liberação mais lenta diminui o risco de altas concentrações de cloreto de potássio no trato gastrointestinal e a consequente irritação de sua mucosa. A liberação do cloreto de potássio é independente do pH e ocorre em uma taxa suficiente para garantir sua absorção completa durante a passagem pelo trato gastrointestinal (Gumma; Barlow). O excipiente inerte onde se encontrava o princípio ativo é excretado com as fezes (Gumma; De Wardener; Nordin; Lowance; Barlow).

Dados de Segurança Pré-Clínica
A toxicidade oral de doses repetidas e agudas de cloreto de potássio em animais mostrou-se baixa. Foram observados efeitos gastrointestinais irritantes em macacos Rhesus, com doses orais elevadas de SLOW-K por 4,5 dias, embora não tenham sido observados em babuínos após doses orais elevadas por 28 dias. Alguns resultados positivos em testes de genotoxicidade in vitro foram atribuídos às concentrações muito elevadas de cloreto de potássio. Os estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos que receberam cloreto de potássio na alimentação foram negativos. As poucas informações a partir de estudos em roedores não indicaram qualquer efeito desfavorável em seus descendentes. Nos estudos com ratos ou camundongos, não se obteve evidências que o cloreto de potássio pudesse apresentar quaisquer efeitos teratogênico ou de toxicidade reprodutiva que pudessem ser relevantes para o homem (Non-clinical Safety Statement, Novartis Pharma AG, Jul 07).