Resultados de eficácia stavigile

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Em estudo multicêntrico (21), duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de grupos paralelos, realizado pelos US Modafinil Study Group (2000), foram analisados 271 pacientes entre 17-67 anos com narcolepsia. Durante as nove semanas de tratamento, o grupo modafinila mostrou maior habilidade em se manter acordado. Na descontinuação do tratamento, houve retorno dos sintomas, porém, sem o padrão sugestivo de abstinência, comum aos anfetamínicos, sugerindo que a modafinila não induz dependência e apresenta boa tolerabilidade.
Mitler et al. (2000) realizaram estudo multicêntrico (21 + 18), aberto, dose-flexível/dose-fixa com 478 pacientes com narcolepsia (18-65 anos) em que 75% dos pacientes estavam usando 400 mg de modafinila no final de 40 semanas. O tratamento com modafinila resultou em melhora clínica significativa na gravidade da doença para a grande maioria dos pacientes (83%, em 40 semanas), com resultados visíveis já a partir da segunda semana de tratamento (83%). A qualidade de vida dos pacientes, medida pelo SF-36 (Medical Outcomes Study Short Form Health Survey), melhorou em todos os períodos analisados. O tratamento foi bem tolerado, e os eventos adversos foram na sua maioria leves a moderados, e sua incidência não parece ser dose-relacionada.
Por meio de estudo multicêntrico (20), aberto, dose-flexível, realizado por Becker et al. (2004), com 151 pacientes com narcolepsia, entre 18 e 68 anos, não satisfeitos com o uso de psicoestimulantes, foi demonstrado que a modafinila reduziu significativamente a fadiga e melhorou a qualidade de vida, vigor e características cognitivas nos pacientes com narcolepsia tratados previamente com psicoestimulantes. A modafinila foi bem tolerada, não houve alterações significativas nos parâmetros laboratoriais e hemodinâmicos, nem foram observados eventos adversos graves.
Em estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de grupos paralelos com 56 pacientes, Schwartz et al. (2005) compararam a eficácia da modafinila em dose única versus dose fracionada. Foi observada superioridade de uma dose única de 400 mg ou dosagens fracionadas de 400 mg ou 600 mg em relação a 200 mg em dose única. Todas as dosagens de modafinila foram bem toleradas. Não houve alterações laboratoriais e eletrocardiográficas dos sinais vitais ou dos exames físicos, clinicamente relevantes.
Billiard et al. (2006) realizaram delineamento de consenso do tratamento da narcolepsia com desenvolvimento de uma força-tarefa dos maiores especialistas da Europa. A modafinila foi indicada como tratamento farmacológico de primeira linha para a sonolência excessiva e para os episódios irresistíveis de sono em pacientes com narcolepsia.