Características farmacológicas sygen

SYGEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SYGEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SYGEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Os dados experimentais demonstraram que o monossialogangliosideo GM1 é capaz de influenciar favoravelmente a retomada de funções por estruturas do sistema nervoso central acometidas por danos de natureza diversa. O mecanismo básico desse efeito é a atuação do gangliosídeo GM1 no fenômeno de neuroplasticidade (sobrevivência neuronal, neuritogênese e sinaptogênese).
O GM1 exógeno incorpora-se de forma estável à membrana celular, sendo encontrado, também, como molécula íntegra na membrana das células do sistema nervoso central. O pico plasmático de radioatividade não-volátil é alcançado em cães após administração i.m. à oitava hora, diminuindo pela metade na quadragésima oitava hora. O gangliosídeo se distribui amplamente após administração parenteral e são encontradas concentrações elevadas no fígado, rim e cérebro. Foi demonstrada uma rápida elevação pelo tecido nervoso, os nervos danificados mostrando uma elevação maior do que os não danificados. Uma vez incorporado ao tecido nervoso, o gangliosídeo parece estar estável e é capaz de produzir modificações funcionais. A metabolização do gangliosídeo GM1 exógeno é semelhante a do endógeno, ocorrendo a remoção consequente de unidades sacarídeas da porção hidrofílica da molécula por glicohidrolase, levando à formação de ceramida, que então é dividida, por ceramidase, para formar esfingosina e um ácido graxo. Todas estas enzimas possuem uma localização principalmente lisossomial. A excreção é lenta e principalmente por via urinária.
A DL50 do fármaco está compreendida entre 872 mg/kg (i.v.) e 8 g/kg (s.c.) conforme a espécie animal e a via de administração consideradas. O fármaco não demonstrou efeitos tóxicos nos estudos de toxicidade subaguda, crônica e teratogênese em várias espécies animais. Além disso, foi comprovado que o GM1 é isento de atividade sobre a fertilidade, nos períodos peri e pós-natal, de efeito anafilatogênico e de poder mutagênico.