Grupos de risco taxol

TAXOL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TAXOL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TAXOL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Uso pediátrico
A segurança e a eficácia de TAXOL (paclitaxel) em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Relataram-se casos de toxicidade do sistema nervoso central (SNC) (raramente associada à morte) em um estudo clínico em pacientes pediátricos nos quais se administrou TAXOL (paclitaxel) por infusão intravenosa durante 3 horas com doses entre 350 mg/m2 e 420 mg/m2. A toxicidade é provavelmente devida à alta dose de etanol, veículo constituinte do TAXOL(paclitaxel), administrado em um curto período de infusão. O uso concomitante de anti-histamínicos pode intensificar este efeito. Embora um efeito direto do paclitaxel não possa ser descartado, as altas doses utilizadas neste estudo (duas vezes acima da dose recomendada para adultos) devem ser consideradas na avaliação da segurança de TAXOL (paclitaxel) para uso nesta população.
Uso Geriátrico
Dos 2228 pacientes que receberam TAXOL em oito estudos clínicos que avaliaram sua segurança e eficácia no tratamento de câncer de ovário avançado, carcinoma de mama ou câncer de nãopequenas células do pulmão, e 1570 pacientes que foram randomizados para receber TAXOL em um estudo de câncer adjuvante de mama, 649 pacientes (17%) tinham 65 anos ou mais, incluindo 49 pacientes (1%) com 75 anos ou mais. Na maioria dos estudos, a mielossupressão grave foi mais frequente em pacientes idosos; em alguns estudos, neuropatia grave foi mais comum. Em dois estudos clínicos em câncer de não-pequenas células de pulmão, os pacientes idosos tratados com TAXOL apresentaram uma maior incidência de eventos cardiovasculares. A avaliação de eficácia pareceu similar em pacientes idosos e jovens; entretanto, a eficácia comparativa não pôde ser determinada com confiança devido ao pequeno número de pacientes idosos estudados. Em um estudo de tratamento de primeira linha de câncer de ovário, pacientes idosos apresentaram menor sobrevida mediana que pacientes jovens, mas nenhum outro parâmetro de eficácia favoreceu o grupo jovem.