Posologia de vfend

VFEND com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VFEND têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VFEND devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Vfend (voriconazol) comprimidos revestidos deve ser administrado pelo menos uma hora antes ou uma hora após a refeição. Os distúrbios eletrolíticos tais como hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia devem ser monitorados e corrigidos, se necessário, antes do início e durante o tratamento com Vfend (vide Advertências e Precauções-). Uso em Adultos A terapia com Vfend, por via intravenosa ou oral, deve ser iniciada com o regime de dose de ataque especificado, para se obter no Dia 1 concentrações plasmáticas próximas do estado de equilíbrio (steady state). Devido à alta biodisponibilidade oral (96%; vide Propriedades Farmacocinéticas-), a mudança da administração intravenosa para a oral é adequada, quando clinicamente indicada. Informações detalhadas das recomendações de dosagem são apresentadas na tabela abaixo: Intravenosa Oral Pacientes com 40 kg ou mais Pacientes com menos de 40 kg Regime de dose de ataque (primeiras 24 horas) Dose de manutenção (após as primeiras 24 horas) 6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) 4 mg/kg a cada 12 horas 400 mg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) 200 mg a cada 12 horas 200 mg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) 100 mg a cada 12 horas Ajuste de Dose Caso a resposta do paciente seja inadequada, a dose de manutenção deve ser aumentada para 300 mg a cada 12 horas, na administração oral. Para os pacientes pesando menos de 40 kg, a dose oral deve ser aumentada para 150 mg a cada 12 horas. Se os pacientes não tolerarem o tratamento com estas doses mais elevadas, reduzir a dose oral em intervalos de 50 mg até a dose de manutenção de 200 mg duas vezes ao dia (ou 100 mg duas vezes ao dia, para pacientes com peso inferior a 40 kg). A fenitoína pode ser co-administrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 200 mg para 400 mg, a cada 12 horas por via oral (de 100 mg para 200 mg, a cada 12 horas por via oral, em pacientes com menos de 40 kg) (vide Advertências e Precauções e Interações Medicamentosas). A rifabutina pode ser co-administrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 200 mg para 350 mg, a cada 12 horas por via oral (de 100 mg para 200 mg, a cada 12 horas por via oral, em pacientes com menos de 40 kg) (videAdvertências e Precauções e Interações Medicamentosas). A duração do tratamento depende da resposta clínica e micológica dos pacientes. Uso em Pacientes Idosos Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos. Uso em Pacientes com Insuficiência Renal A farmacocinética do voriconazol administrado por via oral não é afetada pela insuficiência renal, portanto, não é necessário ajustar a dose oral em pacientes com insuficiência renal de grau leve a grave. O voriconazol é hemodialisável com um clearance de 121 mL/min. Uma sessão de hemodiálise com a duração de 4 horas não remove uma quantidade de voriconazol suficiente que justifique um ajuste posológico. Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática Não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento hepático agudo, manifestado por elevação da função hepática detectada por testes (TGP/ALT, TGO/AST). Recomenda-se a monitoração contínua dos testes da função hepática para verificar elevações posteriores. Para pacientes com cirrose hepática de grau leve a moderado (classe A e B de Child-Pugh), em tratamento com Vfend, recomenda-se o uso dos regimes de dose de ataque padrão, mas somente metade da dose de manutenção. Vfend não foi estudado em pacientes com cirrose hepática crônica grave (classe C de Child-Pugh). Vfend tem sido associado a elevações dos testes da função hepática e a sinais clínicos de lesão hepática, tal como icterícia e deve ser utilizado em pacientes com insuficiência hepática grave somente quando o benefício superar o risco potencial. Os pacientes com insuficiência hepática grave devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade do fármaco (vide Reações Adversas). Uso em Crianças A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos com idade inferior a 2 anos não foi estabelecida (vide Propriedades Farmacodinâmicas). Portanto, o voriconazol não está recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos. Os dados disponíveis atualmente para determinar a posologia ótima são muito limitados. Contudo, o regime seguinte tem sido utilizado em estudos pediátricos. Crianças de 2 a < 12 anos de idade: Intravenosa Oral Regime de dose de ataque (primeiras 24 horas) 6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) 6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) Dose de manutenção (após as primeiras 24 horas) 4 mg/kg a cada 12 horas 4 mg/kg a cada 12 horas Se a criança é capaz de engolir os comprimidos, a dose a administrar deve ser o mais próximo possível da dose em mg/kg correspondente ao peso da criança, usando para isso, comprimidos de 50 mg inteiros. A farmacocinética e a tolerabilidade de doses superiores não foram caracterizadas em populações pediátricas. Adolescentes (12 a 16 anos de idade): devem seguir o regime posológico indicado para os adultos.