Advertências zanidip

ZANIDIP com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ZANIDIP têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ZANIDIP devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Deve-se ter cuidado especial quando ZANIDIP é utilizado em pacientes com síndrome do seio enfermo (se não houver um marca-passo IN SITU). Embora estudos de controle hemodinâmico tenham revelado que lercanidipino não é prejudicial às funções ventriculares, pacientes com disfunção do ventrículo esquerdo requerem atenção especial. Foi sugerido que a utilização das diidropiridinas de curta ação pode estar associada com o aumento do risco cardiovascular em pacientes com doenças cardíacas isquêmicas. Apesar de ZANIDIP possuir ação de longa duração, é solicitado precaução nestes pacientes. Algumas diidropiridinas podem raramente conduzir a dor precordial ou angina pectoris. Muito raramente pacientes com angina pectoris preexistente podem apresentar aumento na frequência, duração ou gravidade destes ataques. Casos isolados de infarto do miocárdio podem ser observados. Cada comprimido de ZANIDIP de 10 mg e 20 mg contém, respectivamente, 30 mg e 60 mg de lactose e, portanto, não devem ser administrados em pacientes com insuficiência de lactase LAPP, galactosemia ou síndrome da má absorção de glicose/galactose.
•Efeitos sobre a habilidade para dirigir veículos e/ou operar máquinas: a prática clínica indica que é improvável que ZANIDIP prejudique a habilidade do paciente de dirigir veículos e/ou operar máquinas. Porém, os pacientes que estejam fazendo uso de ZANIDIP devem tomar cuidado, pois podem apresentar vertigem, tontura, fraqueza, fadiga e, em raros casos, sonolência.
•Uso em crianças: não é recomendado que este medicamento seja administrado em pessoas com menos de 18 anos.
•Uso em pacientes com insuficiência hepática ou renal: cuidados especiais devem ser necessários quando o tratamento é iniciado em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada ou com insuficiência hepática. Entretanto, o esquema de dosagem geralmente recomendado pode ser tolerado por estes subgrupos, mas um aumento na dose para 20 mg diários deve ser introduzido com cuidado. O efeito anti-hipertensivo pode ser intensificado em pacientes com insuficiência hepática e, consequentemente, um ajuste na dose deve ser considerado. Não é recomendado o uso de ZANIDIP em pacientes com insuficiência hepática grave ou com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 30 mL/min).
•Gravidez e lactação: estudos com lercanidipino não fornecem evidências dos efeitos teratogênicos em ratos e coelhos e o desempenho reprodutivo em ratos não foi prejudicado. Contudo, uma vez que não existe experiência clínica com lercanidipino na gravidez e lactação, e outros compostos diidropiridínicos foram teratogênicos em animais, ZANIDIP não deve ser administrado durante a gravidez ou em mulheres férteis a menos que seja empregado método adequado de contracepção. Devido à alta lipofilicidade do lercanidipino, a passagem para o leite materno pode ser esperada. Por esta razão, este medicamento não deve ser administrado em mães que estejam amamentando.
• Uso em idosos: embora as informações sobre a farmacocinética e a experiência clínica sugiram que não é necessário um ajuste da dose diária, deve-se tomar um cuidado especial ao iniciar o tratamento em idosos.

Este medicamento contém LACTOSE. Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.