Posologia de alfaepoetina eritina

Alfaepoetina Eritina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Alfaepoetina Eritina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Alfaepoetina Eritina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Não agite o conteúdo do frasco. A agitação vigorosa pode desnaturar a glicoproteína e afetar sua atividade biológica. Todo o frasco deve ser examinado visualmente para identificar que não existe formação de partículas e se mantém incolor. A alfaepoetina é fornecida em frascos-ampola de uso único. A parte não utilizada deve ser descartada imediatamente. Utilize técnicas assépticas. Não dilua o conteúdo do frasco- ampola nem o misture com outros medicamentos.
As vias de administração são subcutânea ou intravenosa.
O medicamento deverá ser utilizado imediatamente após a abertura do frasco.

Pacientes com insuficiência renal crônica.
Dose inicial
Via intravenosa: 40UI/kg três vezes por semana. Via subcutânea: 20UI/kg três vezes por semana. Estas doses têm se mostrado efetivas e seguras para incrementar os níveis de hematócrito e para eliminar a dependência e a necessidade de transfusões. A dose da alfaepoetina deve ser diminuída quando o nível de hematócrito alcançar 36%.
A alfaepoetina pode ser administrada por via subcutânea ou intravenosa. Em pacientes em hemodiálise pode ser administrada em “bolo” intravenoso. A administração pode ser independente da diálise, mas pode ser administrada na veia, ao final do procedimento de diálise.
Ajuste de dose
Após o tratamento com a alfaepoetina deve-se espera r um período de 2 a 4 semanas para que as células progenitoras eritróides amadureçam e sejam liberadas para a circulação e que seja finalmente produzida a elevação dos níveis de hematócrito. O ajuste de dos e não deve ser realizado por mais de uma vez num mês, se não for clinicamente imprescindível.
Se o nível de hematócrito não incrementar em 5 ou 6 pontos no período de 8 semanas, a dose deve ser incrementada e avaliada de novo, depois de 2-4 semanas, e novamente pode-se voltar a incrementar depois de intervalos de 4-6 semanas.
Se o nível de hematócrito for elevado, alcançando 3 6%, a dose deve ser reduzida para que se mantenha no intervalo 33% -36%. Se isso não for conseguido, recomenda-se suspender o tratamento, até que o hematócrito caia para o intervalo de 33% -36%.
Dose de manutenção
Ainda que a dose de manutenção deva ser individualizada, a média de dose de manutenção pode ser de 60 UI/kg para pacientes em diálise, três vezes por semana.

Pacientes pediátricos com câncer em tratamento quimioterápico.
Dose inicial:
150 UI/kg, por via subcutânea, três vezes por semana, ou 600UI/Kg por via intravenosa, uma vez por semana, até o término do tratamento quimioterápico (4 a 8emanas).
Incremento de dose:
Se o valor da hemoglobina não se elevar em ao menos 1,0 g/dL na quarta semana de tratamento, em relação ao valor de hemoglobina basal, a dose pode ser incrementada até 300UI/Kg, via subcutânea, três vezes por semana, ou via intravenosa até 900UI/Kg.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do s eu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade venci do. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.