Grupos de risco apomorfina

Apomorfina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Apomorfina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Apomorfina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Uso em idosos: A farmacocinética dos comprimidos sublinguais de 5 mg de cloridrato de apomorfina foi investigada em homens saudáveis com mais de 65 anos. O tmax foi 36% mais longo e a Cmax foi 21% menor em indivíduos idosos do que em indivíduos jovens. A AUC foi 11% maior em idosos. Os resultados desse estudo demonstraram que não é necessário nenhum ajuste posológico em idosos . Uso em crianças: UPRIMA (cloridrato de apomorfina) comprimido sublingual não está indicado para uso em recém-nascidos. A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato de apomorfina) comprimido sublingual não foi estudada em pacientes/ indivíduos com menos de 18 anos. Uso em mulheres: UPRIMA (cloridrato de apomorfina) comprimido sublingual não está indicado para uso em mulheres. A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato de apomorfina) comprimido sublingual não foi estudada em mulheres. Pacientes com insuficiência renal: A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato de apomorfina) comprimidos sublinguais de 5 mg foi estudada em indivíduos com graus variados de função renal. A AUC aumentou em 4% em indivíduos com insuficiência renal leve (Clcr = 40 – 80 mL/min/1,73 m2), 52% em indivíduos com insuficiência renal moderada (Clcr = 10 – 40 mL/min/1,73 m2) e 67% em indivíduos com insuficiência renal grave (Clcr maior que 10 mL/min/1,73 m2). A Cmax foi pouco afetada pela insuficiência renal. É previsto que a meia-vida de eliminação terminal aparente da apomorfina aumente em 0,24 h para cada redução de 10 mL/min/1,73 m2 na depuração de creatinina. A ligação do cloridrato de apomorfina às proteínas plasmáticas não foi afetada pela insuficiência renal. O efeito da hemodiálise na farmacocinética da apomorfina não foi estudado. Por esta razão, a dose máxima para pacientes com insuficiência renal severa deverá ser limitada a 2 mg. Pacientes com insuficiência hepática: A farmacocinética de UPRIMA (cloridrato de apomorfina) comprimido sublingual nas doses de 2 mg e 4 mg foi estudada em indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada ou grave, com base na classificação de Child-Pugh. A Cmax média foi 16% a 62% mais elevada e a AUC média foi 35% a 68% mais elevada em indivíduos com graus variados de insuficiência hepática do que em indivíduos com função hepática normal. A meia-vida de eliminação terminal aparente de 2 mg de cloridrato de apomorfina sublingual foi de 1,8 ? 3,5 horas em indivíduos com insuficiência hepática comparado com 1,9 horas em indivíduos com função hepática normal. A ligação do cloridrato de apomorfina às proteínas plasmáticas não foi afetada de modo consistente pela insuficiência hepática. Com base na elevação da Cmax, os pacientes com insuficiência hepática significativa devem receber o cloridrato de apomorfina sublingual, apenas quando o benefício exceder o risco. Deve-se ter cautela na administração de dose acima de 2 mg.