Advertências estreptoquinase streptonase

Estreptoquinase Streptonase com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Estreptoquinase Streptonase têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Estreptoquinase Streptonase devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Avaliação individual de risco/benefício
O risco da terapia em caso de eventos tromboembólicos que ameaçam a vida, particularmente hemorragias, deve ser considerado contra o benefício esperado em casos como:
-Hemorragia gastrointestinal grave recente, por exemplo, úlcera péptica ativa;
-Risco de hemorragia local grave, por exemplo, em caso de aortografia por via lombar (angiografia da artéria principal da seção das vértebras lombares);
-Trauma recente (lesão grave) e ressuscitação cardiopulmonar;
-Cirurgias invasivas, por exemplo, intubação recente;
-Punção de vasos não-compressíveis, injeções intramusculares;
-Parto recente, aborto (incluindo aborto espontâneo);
-Doenças do trato urogenital com sangramento ou potencial risco de sangramento (cateter da bexiga implantado);
-Doença trombótica séptica conhecida (formação de coágulos em caso de envenenamento sanguíneo);
-Degeneração aterosclerótica grave, doenças cerebrovasculares;
-Doenças com cavidade (por exemplo, tuberculose aberta);
-Defeitos da válvula mitral ou fibrilação atrial.

Administração local
Um efeito sistêmico também é possível durante a administração local. Portanto, as advertências especiais mencionadas acima também devem ser consideradas para a administração local.

Anticorpos antistreptoquinase
Por existir uma probabilidade aumentada de resistência devido aos anticorpos antistreptoquinase, o retratamento com Streptase® ou produtos contendo estreptoquinase pode não ser eficaz se administrado por mais de 5 dias, em especial entre 5 dias e 12 meses, após o tratamento inicial. Da mesma forma, o efeito terapêutico pode ser reduzido em pacientes com infecções estreptocócicas recentes, tais como faringite estreptocócica, febre reumática aguda, glomerulonefrite aguda.

Velocidade de infusão e profilaxia com corticosteroides
No início do tratamento, a queda na pressão sanguínea, o aumento ou a diminuição da frequência cardíaca (em casos individuais, chegando até choque) são comumente observados. Portanto, no início da terapia a infusão deve ser feita lentamente. Além disso, os corticosteroides podem ser administrados profilaticamente.

Pré-tratamento com heparina ou derivados cumarínicos
Se o paciente está sob heparinização ativa, esta deve ser neutralizada pela administração de sulfato de protamina, antes do início da terapia trombolítica. O tempo de trombina não deve ser superior a duas vezes o valor de controle normal anterior ao início da terapêutica trombolítica. Em pacientes previamente tratados com derivados cumarínicos, a RNI (Relação Normalizada Internacional) deve ser inferior a 1,3 antes do início da infusão de estreptoquinase.

Tratamento simultâneo com ácido acetilsalicílico
Foi observado um efeito mutuamente reforçador, positivo do ácido acetilsalicílico e estreptoquinase na expectativa de vida de pacientes com suspeita de infarto do miocárdio. A administração de ácido acetilsalicílico deve ser iniciada antes da terapia com estreptoquinase e deve continuar por pelo menos um mês.

Punção arterial
Caso uma punção arterial seja necessária durante a terapia intravenosa, os vasos superficiais são preferíveis. Após a punção, deve ser aplicada compressão local por pelo menos 30 minutos por meio de um curativo compressivo e o local da punção deve ser observado frequentemente para comprovar a ausência de sangramento.

Gravidez e lactação
Categoria C: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Devido ao risco para o feto, Streptase® deve ser administrado durante a gravidez somente após uma avaliação cuidadosa dos riscos. Nas primeiras 18 semanas de gravidez o uso de estreptoquinase deve ser restrito apenas em indicação vital.
Informação do uso de Streptase® durante a amamentação não está disponível.