Interações medicamentosas piperacilina e tazobactam

Piperacilina e Tazobactam com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Piperacilina e Tazobactam têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Piperacilina e Tazobactam devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Relaxantes musculares não despolarizantes: a piperacilina quando utilizada concomitantemente a vecurônio tem sido relacionada ao prolongamento do bloqueio neuromuscular do vecurônio. Devido à semelhança entre os mecanismos de ação, espera-se que haja prolongamento do bloqueio neuromuscular provocado por qualquer relaxante muscular não despolarizante na presença de piperacilina.

Anticoagulantes orais: durante a administração simultânea de heparina, anticoagulantes orais e outros medicamentos com potencial para alterar o sistema de coagulação sanguínea, incluindo a função trombocítica, testes adequados de coagulação deverão ser realizados com maior frequência e monitorizados regularmente (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Metotrexato: a piperacilina pode reduzir a excreção do metotrexato, portanto os níveis séricos de metotrexato devem ser monitorizados para evitar toxicidade do medicamento.

Probenecida: como ocorre com outras penicilinas, a administração concomitante de probenecida e a associação piperacilina e tazobactam prolonga ameia-vida e diminui a depuração renal da piperacilina e do tazobactam, entretanto não há alteração da concentração plasmática máxima de cada droga.

Aminoglicosídeos: a piperacilina em monoterapia ou em associação ao tazobactam não altera significantemente a farmacocinética da tobramicina em pacientes com função renal normal e com insuficiência renal leve ou moderada. A farmacocinética da piperacilina, do tazobactam e do metabólito M1 não sofreu alteração significante com a administração da tobramicina.

Vancomicina: não foram observadas interações farmacocinéticas entre a associação piperacilina e tazobactam e vancomicina.

Interações com Exames Laboratoriais: como ocorre com outras penicilinas, a administração da associação piperacilina e tazobactam pode provocar resultado falso-positivo de glicose na urina pelo método de redução de cobre. Recomenda-se o uso de testes de glicose à base de reações enzimáticas da glicose-oxidase. Há relatos de resultados positivos quando se utiliza o teste para Aspergillus pelo ensaio imunoenzimático (EIA) – Platelia da Bio-RadLaboratories em pacientes recebendo a associação piperacilina e tazobactam sem que estejam com Aspergillus. Têm-se relatado reações cruzadas entre polissacarídeos não Aspergillus e polifuranoses no teste da Bio-Rad Laboratories (Platelia Aspergillus EIA).
Assim, resultados positivos para o teste em pacientes recebendo a associação piperacilina e tazobactam devem ser cuidadosamente interpretados e confirmados por outros métodos diagnósticos.