Advertências repaglinida

Repaglinida com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Repaglinida têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Repaglinida devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso concomitante de genfibrozila e de repaglinida deve ser evitado. Entretanto, se a combinação for considerada necessária, os níveis de glicose no sangue devem ser cuidadosamente controlados, uma vez que pode ser necessária a diminuição na dose de repaglinida.
A repaglinida deve ser prescrita se não ocorrer o controle da glicemia e se os sintomas de diabetes persistirem apesar da dieta e exercícios físicos.
A repaglinida, assim como outros secretagogos de insulina, é capaz de causar hipoglicemia. O tratamento combinado está associado a um aumento do risco de hipoglicemia. Pode ocorrer perda do controle glicêmico quando um paciente estabilizado pelo uso de qualquer hipoglicemiante oral é exposto a estresse, tal como febre, trauma, infecção ou cirurgia. Nestes casos, poderá ser necessário descontinuar a repaglinida e tratar com insulina temporariamente.
O efeito redutor da glicose sanguínea dos hipoglicemiantes orais diminui em muitos pacientes ao longo do tempo. Isto pode ser devido à progressão da gravidade do diabetes ou à diminuição da resposta ao produto. O fenômeno é conhecido como falha secundária, que se diferencia da falha primária, na qual o fármaco não é eficaz num determinado paciente na primeira administração.
Ajuste de dose e adesão à dieta e aos exercícios devem ser avaliados antes de classificar a reposta de um paciente como uma falha secundária.
Em pacientes debilitados ou desnutridos as doses de início e de manutenção devem ser bem estabelecidas e uma titulação cuidadosa da dose é necessária para evitar reações hipoglicêmicas.

Grupos específicos de pacientes:
Insuficiência hepática: Os pacientes com a função hepática comprometida podem ficar expostos a maiores concentrações de repaglinida e de seus metabólitos associados do que os pacientes com a função hepática normal, que recebem doses usuais. Por isso, a repaglinida deve ser usada com precaução em pacientes com comprometimento da função hepática. Intervalos mais longos entre os ajustes de dose devem ser utilizados para permitir a avaliação completa da resposta. (Ver “Propriedades farmacocinéticas”).
Insuficiência renal: Embora exista apenas pequena correlação entre o nível de repaglinida e o clearance de creatinina, a depuração plasmática total dos produtos é diminuída nos pacientes com disfunção renal grave.
Como a sensibilidade à insulina está aumentada em pacientes portadores de diabetes com insuficiência renal, é aconselhável ter cautela na titulação de dose destes pacientes. (Ver “Propriedades farmacocinéticas”).

Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e operar máquinas: A capacidade de concentração e de reação do paciente pode ficar prejudicada como resultado da hipoglicemia. Este fato pode constituir um risco em situações nas quais estas capacidades são de especial importância (por exemplo, dirigir um automóvel ou operar máquinas). Os pacientes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitar a hipoglicemia durante a condução. Isto é especialmente importante para aqueles pacientes que têm pouca ou nenhuma percepção dos sinais de alerta de hipoglicemia ou que têm episódios frequentes de hipoglicemia. A conveniência de dirigir nestas circunstâncias deve ser considerada.

Gravidez e Lactação: Não existem estudos da repaglinida em grávidas ou lactantes. Portanto, a segurança da repaglinida em gestantes não pode ser avaliada. A repaglinida não foi teratogênica em estudos em animais. O desenvolvimento de membro anormal não- teratogênico em fetos e filhotes recém-nascidos foi observado em ratos expostos a doses elevadas no último estágio da gravidez e durante o período da lactação. A repaglinida foi detectada no leite de animais de experimentação. A repaglinida não deve ser usada por mulheres grávidas ou que estejam planejando engravidar.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Nenhum estudo clínico específico foi realizado em pacientes com menos de 18 anos ou com mais de 75 anos de idade. O uso de repaglinida não é recomendado nestes pacientes. (Ver também Grupos específicos de pacientes em “Advertências e Precauções”).

Categoria de risco na gravidez: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Este medicamento não deve ser utilizado por lactantes sem orientação médica.