Reações adversas dilena

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Reações adversas potenciais ocorrem mais comumente durante os primeiros meses de tratamento. São geralmente leves e normalmente desaparecem com a continuação do tratamento. Em média, ocorrem reações adversas em 15 – 20% das pacientes durante a TH. Com base em estudos clínicos, as reações adversas mais comuns durante o tratamento com Dilena são mastalgia e cefaléia, que ocorrem em cerca de 10% das pacientes. A tabela a seguir apresenta as reações adversas observadas durante tratamento com Dilena. Freqüência das reações adversas Sistema Comuns >1/100, < 1/10 Incomuns >1/1000 , <1/100 Raras >1/10000 , <1/1000 Psiquiátrico perda de libido e flutuações de humor Sistema nervoso central cefaléia enxaqueca Vascular tromboembolismo venoso Gastrintestinal náusea Hepático e biliar alterações na atividade de enzimas hepáticas no plasma e nos fatores de coagulação Reprodutivo mastalgia, sangramento intermenstrual Corpo como um todo edema, aumento de peso, fadiga distúrbios visuais Câncer de mama De acordo com as evidências de um grande número de estudos epidemiológicos e do estudo WHI, o risco global de câncer de mama aumenta com o aumento da duração do uso da TH em usuárias atuais ou recentes. Baseado em vários estudos epidemiológicos, o risco para câncer de mama é maior com a associação estrogênio/progestagênio do que com o uso de estrogênio isolado. No estudo MWS o risco de câncer de mama associado com diferentes combinações estroprogestativas foi maior (RR = 2,00; 95% LC: 1,88 - 2,12) do que com o uso de estrogênio isolado (RR = 1,30; 95% LC: 1,21 – 1,40) ou tibolona (RR = 1,45; 95%LC: 1,25 – 1,68) comparado com mulheres que nunca haviam usado TH. De acordo com o estudo WHI, em todas as mulheres que utilizaram a associação estrogênio/progestagênio (ECE + MPA) o risco de câncer de mama estimado é de 1,24 (95% LC: 1,01 – 1,54) comparado ao placebo após 5,6 anos de uso. Os riscos absolutos calculados a partir dos estudos MWS e WHI estão apresentados a seguir. O estudo MWS estimou, a partir da incidência média conhecida de casos de câncer de mama em países desenvolvidos que: - para mulheres que não estão utilizando TH, em aproximadamente 32 de cada 1000 mulheres é esperado o diagnóstico de câncer de mama entre 50 e 64 anos de idade. - Dentre as usuárias usuais ou recentes de TH, o número de casos adicionais de câncer de mama em cada 1000 mulheres será:
•para usuárias de terapia de reposição com estrogênio isolado: entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1,5) para 5 anos de uso e entre 3 e 7 (melhor estimativa = 5) para 10 anos de uso.
•Para usuárias de TH combinada estrogênio-progestagênio: entre 5 e 7 (melhor estimativa = 6) para 5 anos de uso e entre 18 e 20 (melhor estimativa = 19) para 10 anos de uso. Baseado no estudo WHI, dentre mulheres com idade entre 50 e 79 anos usuárias da associação estrogênio/progestagênio (ECE + MPA), oito casos adicionais de câncer de mama invasivo por 1000 mulheres/ano serão diagnosticados durante 5,6 anos. Com base nesse estudo pode-se estimar que durante 5 anos:
•para cada 1000 mulheres do grupo do placebo: – aproximadamente 16 casos de câncer de mama invasivo seriam diagnosticados.
•Para cada 1000 mulheres que utilizaram a associação estrogênio/progestagênio (ECE + MPA), o número de casos adicionais seria: – entre 0 e 9 (melhor estimativa = 4). O número de casos adicionais de câncer de mama em mulheres que utilizam TH é similar para todas as mulheres que iniciaram a TH, independente da idade de início do uso (entre 45-65 anos de idade) (vide Precauções e advertências).
Câncer endometrial O risco de hiperplasia e câncer endometrial aumenta com o aumento da duração do uso de estrogênios isolados em mulheres com útero intacto. De acordo com dados de estudos epidemiológicos, a melhor estimativa do risco é que para mulheres que não utilizam TH, espera-se que cerca de 5 em cada 1000 tenham diagnóstico de câncer endometrial entre as idades de 50 e 65. Dependendo da duração do tratamento e da dose de estrogênio, o aumento relatado no risco de câncer endometrial dentre usuárias de estrogênios isolados é de 2 a 12 vezes maior quando comparado a não-usuárias.
A adição de um progestagênio à terapia de estrogênio isolado reduz significativamente este risco aumentado. Outras reações adversas foram relatadas com o uso da terapia estrogênio/progestagênio: – neoplasias estrógeno-dependente, benignas e malignas (ex. câncer endometrial); – tromboembolismo venoso, como trombose venosa profunda pélvica ou de membros inferiores e embolismo pulmonar, foram mais freqüentes entre as usuárias de TH do que entre as não usuárias. Para maiores informações vide Contra-indicações e Precauções e advertências; – infarto do miocárdio e AVC; – colelitíase; – distúrbios de pele e tecido subcutâneo: cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular; – provável demência (vide Precauções e advertências).