Características farmacológicas dinavital

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O ácido aspártico e a arginina, constituintes da molécula do aspartato de arginina, são dois aminoácidos alifáticos. A arginina é essencial para o desenvolvimento infantil, estimulando a liberação do hormônio de crescimento pela hipófise. Conhece-se também o papel catalítico da arginina no ciclo de Krebs-Henseleit (gênese da ureia), assim como o papel do ácido aspártico na regeneração da arginina nesse mesmo ciclo. O aspartato de arginina levando esses dois elementos indispensáveis ao processo urogenético, constitui-se num estimulante dessa função hepática de detoxicação do organismo, cujo objetivo é a eliminação de cerca de 80% da escória nitrogenada proveniente do metabolismo celular, e de uma certa quantidade de gás carbônico.
O aspartato de arginina, assim, age no sentido de diminuir a hiperamoniemia que acompanha a fadiga e o estresse e de aumentar a eliminação do CO2 em excesso, aumentando a resistência orgânica à anóxia tissular. Por outro lado, a arginina e o ácido aspártico tomam parte no ciclo dos ácidos tricarboxílicos, que é a via de oxidação terminal de todos os constituintes orgânicos de origem alimentar e gerador de energia. A arginina é ainda o precursor fisiológico do óxido nítrico (fator relaxante endotélio-derivado, EDRF) e isto tem sido sugerido como explicação para o efeito hipotensivo observado em indivíduos sadios e pacientes hipertensos aos quais se administram infusões de arginina. Esta ação da arginina irá interessar, particularmente, nos quadros de estresse que se fizerem acompanhar de aumento da pressão arterial.
A vitamina C é indispensável para o perfeito funcionamento de todas as células. Desempenha importante papel no metabolismo celular, participando dos processos de oxidorredução. Através de sua atuação no transporte de elétrons, intervém em diversas reações metabólicas, tais como: hidroxilação de prolina durante a formação de tecido conjuntivo; oxidação de cadeias laterais de lisina em proteínas, para fornecer hidroxitrimetilisina para a síntese de carnitina; síntese de noradrenalina e de hormônios corticoides pelas suprarrenais; conversão do ácido fólico em sua forma ativa do ácido folínico; metabolismo da tirosina. A vitamina C também desempenha importante papel na proteção do organismo contra infecções, aumentando a função bactericida no sangue, participando, ainda, da formação de anticorpos. Possui também a propriedade de neutralizar a ação tóxica de várias toxinas bacterianas e de produtos metabólicos. A vitamina C tem influências múltiplas sobre o sangue, os órgãos hematopoiéticos e os vasos sanguíneos. Favorece a adesão das células endoteliais dos capilares, a ativação da trombina e estimula a atividade da medula óssea (produção de trombócitos, leucócitos e eritrócitos; absorção e aproveitamento do ferro; ativação do ácido fólico). O mau abastecimento orgânico de vitamina C pode ocorrer não só em consequência de alimentação deficiente, mas também devido a distúrbios de absorção, doenças infecciosas e ao estresse. A carência de vitamina C manifesta-se por cansaço, resistência diminuída a infecções, sangramentos mucosos e cutâneos, retardo no tempo de cicatrização de feridas, gengivite, perda de dentes, anemia e alterações cutâneas (hiperceratose, obstrução de folículos pilosos, etc).