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SUPERDOSAGEM DOLAMIN FLEX

Não foram relatados casos de superdosagem com Dolamin Flex®. Devido à presença de ciclobenzaprina, pode ocorrer confusão temporária, alucinações visuais transitórias, agitação, hiperreflexia, rigidez muscular, vômito, hiperpirexia, hipotermia, taquicardia, bloqueio de ramo ou insuficiência cardíaca congestiva. Além dos efeitos adversos já descritos pode também ocorrer dilatação das pupilas, convulsões, hipotensão severa, paralisia súbita ou coma.
Depois de uma cuidadosa avaliação clínica do paciente, da determinação do tempo decorrido desde a administração do fármaco, da quantidade administrada e descartando-se a contraindicação de certos procedimentos, o médico decidirá se é conveniente ou não a instituição do tratamento de resgate: esvaziamento gástrico (vômito ou lavagem gástrica), administração de carvão ativado, controle clínico rigoroso (especialmente gastroduodenal, da função renal e cardiovascular) e tratamento sintomático de suporte.
O salicilato de fisostigmina endovenoso, em doses de 1 a 3 mg, pode reverter os sintomas da intoxicação com atropina e outras drogas anticolinérgicas. Portanto, teoricamente, pode ser útil na superdosagem com ciclobenzaprina. Devido a seu rápido metabolismo, recomenda-se avaliar, em cada caso, a necessidade de repetir a dose. Não se recomenda o uso rotineiro de fisostigmina, por esta ser uma droga potencialmente tóxica.
As arritmias cardíacas podem ser tratadas com neostigmina, piridostigmina ou propranolol, podendo ser necessário o uso de digitálicos de ação curta. O monitoramento cardíaco rigoroso não deve ser inferior a cinco dias.