Resultados de eficácia lovastatina

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A lovastatina foi utilizada no tratamento de 20 pacientes portadores de hipercolesterolemia primária durante 16 semanas, sendo as quatro iniciais sob uso de placebo e 12 semanas de tratamento ativo com lovastatina 20 a 40 mg ao dia. Análise de variância mostrou ao final do tratamento ativo reduções estatisticamente significativas (P 0,01) para colesterol total (27%) e LDL-colesterol (33%). As alterações de HDL- colesterol e triglicerídeos não atingiram significância estatística. Não foram observadas alterações clínicas, laboratoriais, nem efeitos colaterais significativos durante a duração do tratamento [1].
Giannini e cols. [2] conduziram um estudo duplo-cego para comparar a eficácia e segurança da lovastatina em relação à pravastatina em doses crescentes, em 48 pacientes com hipercolesterolemia (LDL-colesterol >160mg/dL após 7 semanas de placebo). Os pacientes foram randomizados em dois grupos iguais e lovastatina – VPS04 acompanhados por 18 semanas. As doses iniciais de lovastatina e pravastatina foram 20 e 10 mg, respectivamente, e poderiam ser dobradas após 6 e 12 semanas, de acordo com o alvo desejado de LDL- colesterol. Ao final do período placebo e na 6ª, 12ª e 18ª semanas foram avaliados em relação aos dados clínicos e aspectos laboratoriais, compreendendo perfil lipídico (CT, TG, HDL-colesterol e LDL- colesterol); enzimas (AST, ALT, CPK, gama-GT, fosfatase alcalina); dados bioquímicos (ureia, creatinina, bilirrubinas, ácido úrico, glicose); hematológico completo e urina tipo I. As duas drogas determinaram reduções significativas de CT e LDL-colesterol com as menores doses de uso clínico, acentuadas com aumento progressivo das doses. Essas respostas contudo foram sempre significativamente maiores para lovastatina, para todas as doses utilizadas. Não foram observados efeitos adversos que exigissem interrupção de tratamento para ambas as drogas.
A eficácia da lovastatina no tratamento da hipercolesterolemia não controlada através de dieta foi avaliada em 87 pacientes em um estudo aberto, multicêntrico realizado na Venezuela, durante 8 semanas. A dose de 20 mg por dia, administrada por via oral com o jantar, reduziu de forma significativa as concentrações do colesterol total em 27,6%, e do LDL-colesterol em 34,6%. Não foram observadas alterações significativas nas concentrações de HDL-colesterol e triglicerídeos. A tolerabilidade ao tratamento foi excelente, com eventos adversos reportados em menos de 4,5% dos casos: cólicas abdominais, erupção cutânea e mialgia. Não foi necessário suspender a droga em qualquer paciente devido a eventos adversos [3].