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GRAVIDEZ NEXVEP

NEXVEP pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. O etoposídeo demonstrou ser teratogênico em camundongos e ratos e portanto supõem-se que o NEXVEP seja também teratogênico em humanos. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. As mulheres com possibilidade de engravidar devem ser aconselhadas a não fazê-lo. Se a droga for usada durante a gravidez, ou se a paciente engravidar durante a terapia, ela deverá ser advertida do risco potencial para o feto. Em um estudo teratológico em ratos "spf" em doses I.V.. de 0,13; 0,4; 1,2 e 3,6 mg/kg/dia administradas nos dias 6 ao 15 da gestação. O etoposídeo foi associado com toxicidade materna relacionada com a dose, embriotoxicidade e teratogenicidade com níveis de dose da droga de 0,4mg/Kg/dia ou maiores. As taxas de reabsorção pelo embrião foram de 90 a 100% com as duas maiores dosagens. Com 0,4 e 1,2mg/Kg, os pesos dos fetos diminuíram e ocorreram anormalidades fetais incluindo anormalidades esqueléticas importantes, exencefalia, encefalocele e anoftalmia. Com a dose de 1,2mg/Kg foi observada uma mortalidade pré-natal de 92%, com 50% dos fetos implantados sendo anormais. Mesmo com a menor dose testada, 0,13mg/Kg, observou se um aumento significativo na ossificação retardada. Um estudo em camundongos albinos suíços aos quais foram administradas uma injeção intraperitonial diária de etoposídeo em dosagens de 1,0; 1,5 e 2,0 mg/Kg nos dias 6, 7 e 8 de gestação, revelou-se embriotoxicidade relacionada com a dose na forma de anormalidades cranianas, malformações esqueléticas importantes, um aumento da incidência de morte intrauterina e uma diminuição significativa na média dos pesos fetais. O ganho de peso da mãe não foi afetado. O etoposídeo induziu à aberrações do número de cromossomos em células embrionárias de rato.