Advertências oxcord

OXCORD com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de OXCORD têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com OXCORD devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Pacientes com infarto agudo do miocárdio, angina progressiva e angina pós-infarto: Nestes casos, alguns pacientes, particularmente aqueles acometidos de doença arterial coronariana grave, têm desenvolvido de forma bem documentada, aumento na freqüência, duração e na severidade da angina ou do infarto durante a introdução do tratamento com nifedipino ou quando se aumenta a sua dosagem. O mecanismo destes efeitos ainda não está bem estabelecido.
Na estenose aórtica significativa o uso de nifedipino, assim como o uso de qualquer vasodilatador arterial, deve ser evitado e pode levar a quadros de insuficiência cardíaca.
O nifedipino de curta duração não está indicado para o tratamento a longo prazo da hipertensão arterial.
Embora na maior parte dos pacientes o efeito hipotensor seja bem tolerado, ocasionalmente alguns pacientes podem apresentá-lo de forma mais intensa. Esta resposta, quando ocorre, é geralmente observada no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Pode ser mais provável em pacientes recebendo concomitantemente um betabloqueador.
Uso nas crises hipertensivas: Embora o uso sublingual do nifedipino (comprimido explotável da formulação de 10 mg) possa proporcionar uma rápida resposta hipotensora, esta queda dos níveis pressóricos não obedece um padrão previsível ou controlado, podendo ocasionar uma resposta hipotensora acima do desejado. Nesta ocasião, já foram descritos episódios de isquemia cerebral, infarto do miocárdio e até mesmo óbito. Portanto, o uso sublingual da nifedipino para o controle das crises hipertensivas não é, pelo acima exposto, recomendado.
Ainda que o “efeito rebote” não tenha sido relatado com a suspensão abrupta do nifedipino, é recomendada a redução gradual da sua dosagem.
O início do tratamento, a mudança de doses ou a ingestão simultânea de bebidas alcoólicas podem reduzir a capacidade de dirigir ou de controlar máquinas (vide “Reações Adversas”).
Há relatos ocasionais de aumento da angina com a descontinuação de betabloqueadores e a introdução do nifedipino de ação rápida. Se possível, é importante reduzir gradativamente a dose dos betabloqueadores, ao invés de interromper abruptamente sua administração, antes de começar com nifedipino de ação rápida.