Reações adversas pulmozyme

PULMOZYME com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PULMOZYME têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PULMOZYME devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Os dados sobre eventos adversos refletem a experiência dos estudos clínicos e pós-comercialização do emprego do Pulmozyme® no esquema posológico recomendado.
Na maioria dos casos, as reações adversas são de natureza leve e transitória e não requerem alterações na dosagem de Pulmozyme®.
As reações adversas atribuídas a Pulmozyme® são raras (< 1/ 1.000):
Distúrbios oculares: conjuntivite.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: disfonia, dispneia, faringite, laringite, rinite (todos não infecciosos).
Investigações: diminuição dos testes da função pulmonar.
Distúrbios gastrintestinais: dispepsia.
Distúrbios da pele e anexos: erupções cutâneas, urticária.
Distúrbios gerais: dor no peito (pleurítica/ não cardíaca), pirexia.
Os pacientes que apresentarem sinais e/ ou sintomas comuns à fibrose cística podem, de modo geral, continuar o tratamento com segurança, conforme se evidenciou pela alta porcentagem de pacientes que completaram os estudos clínicos com Pulmozyme®.
Os pacientes foram expostos a Pulmozyme® durante até 12 meses em estudos clínicos. Em um amplo estudo clínico randomizado, controlado com placebo, no qual 600 pacientes receberam Pulmozyme® na dose de 2,5 mg, uma ou duas vezes ao dia, durante seis meses, a maioria dos eventos adversos não foi mais comum com o Pulmozyme® que com o placebo e provavelmente representou as sequelas da patologia pulmonar de base. Na maioria dos casos em que os eventos estavam aumentados em pacientes tratados com rhDNase, eles foram, geralmente, de natureza leve e transitória, não requerendo alterações de dosagem.
Em estudos clínicos, poucos pacientes apresentaram eventos adversos que resultassem em descontinuação permanente de Pulmozyme®, sendo o índice de descontinuação similar para o placebo (2%) e para Pulmozyme®(3%).
No início do tratamento com alfadornase, assim como para muitos aerossóis, podem ocorrer diminuição da função pulmonar e aumento da expectoração.
Os eventos mais frequentes em pacientes tratados com Pulmozyme® em relação àqueles tratados com placebo estão relacionados na Tabela 2.
Os índices de mortalidade observados em estudos controlados foram similares para o placebo (1%) e para Pulmozyme® (1%). As causas das mortes foram consistentes com a evolução da fibrose cística e incluíram apneia, parada cardíaca, sequestro cardiopulmonar, cor pulmonale, insuficiência cardíaca, hemoptise maciça, pneumonia, pneumotórax e insuficiência respiratória.
Menos de 5% dos pacientes tratados com alfadornase desenvolveram anticorpos contra a alfadornase, e nenhum desses pacientes desenvolveu anticorpos IgE antialfadornase. Ocorreu melhora nos testes de função pulmonar, apesar do desenvolvimento de anticorpos contra a alfadornase.
A segurança de Pulmozyme®, 2,5 mg, por inalação, foi avaliada após duas semanas de administração diária em 65 pacientes com idade entre 3 meses e 5 anos e 33 pacientes com idade entre 5 e 10 anos (vide item “Farmacocinética em populações especiais”). O nebulizador reutilizável PARI BABY™ (que usa uma máscara facial em vez de dispositivo bucal) foi utilizado em pacientes incapazes de demonstrar habilidade para inalar e exalar continuamente pela boca durante todo o período de tratamento (54/65, 83% dos menores e 2/33, 6% dos pacientes mais velhos). O número de pacientes que relataram tosse como evento adverso foi mais alto no grupo com idade menor, quando comparado ao grupo mais velho (29/ 65, 45% comparado a 10/ 33, 30%), bem como o número de pacientes que relatou tosse moderada a grave (24/ 65, 37% comparado a 6/ 33, 18%). Outros eventos adversos tenderam a ser leves a moderados. O número de pacientes que relataram rinite foi mais alto no grupo com idade menor (23/ 65, 35%, comparado a 9/ 33, 27%), bem como o número de relatos de rash (4/ 65, 6%, comparado a 0/ 33). A natureza dos eventos adversos foi similar àquela vista nos grandes estudos de Pulmozyme®.
Reações alérgicas
Não foram relatadas reações alérgicas sérias ou anafilaxia atribuídas à administração de Pulmozyme®. Erupções cutâneas e urticária foram observadas raramente, tendo sido de natureza leve e transitória. Dentre todos os estudos conduzidos até o momento, pequena porcentagem (média de 2% – 4%) dos pacientes tratados com Pulmozyme®desenvolveu anticorpos contra Pulmozyme®. Nenhum desenvolveu anafilaxia, sendo desconhecida a significância clínica dos anticorpos séricos contra Pulmozyme®.
Eventos observados com índices similares em pacientes tratados com Pulmozyme® e com placebo

Pós-comercialização
Relatos espontâneos pós-comercialização e dados de segurança coletados prospectivamente de estudos observacionais confirmam o perfil de segurança sendo como o descrito em estudos clínicos.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.