Reações adversas remotiv

REMOTIV com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de REMOTIV têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com REMOTIV devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



– Cardiovascular: estudos clínicos demonstram que o Hypericum não altera os intervalos de condução cardíaca, mesmo em tratamentos prolongados, sendo uma droga aparentemente segura em pacientes deprimidos com anormalidades de condução. Há relatos de alguns casos de edema e de crise hipertensiva na vigência do tratamento com Hypericum. – Sistema Nervoso Central: Hypericum parece não provocar distúrbios de coordenação, concentração ou atenção. Em estudos de revisão, 7% dos pacientes apresentaram cefaléia, 5% cansaço e fadiga e 6% agitação. Como os estudos foram realizados em pacientes deprimidos, é difícil atribuir os efeitos apenas ao medicamento. Há descrição na literatura de um caso de neuropatia relacionada ao uso de Hypericum e exposição concomitante ao sol. – Efeitos Psiquiátricos: Há relatos de recidiva de sintomas psicóticos após uso de Hypericum em pacientes com esquizofrenia controlada, assim como relatos de mania e hipomania em pacientes com transtorno bipolar controlado. Há ainda na literatura, um relato de paciente que desenvolveu sintomas de ansiedade generalizada após 3 doses de Hypericum. – Endócrino-metabólico: Foi descrito um caso de hipertermia com o uso concomitante de Hypericum e exposição à luz solar. Em um estudo retrospectivo de caso-controle, 2 pacientes de um grupo de 37 com níveis elevados de TSH, estavam em tratamento com Hypericum. – Gastrintestinal: Estudos de revisão demonstram baixa incidência de anorexia, diarréia, epigastralgia e náusea (0,55% de 3250 pacientes analisados). Em outro estudo, 5% dos pacientes apresentaram sintomas gastrintestinais, 3% boca seca e constipação. Há relatos de elevação das enzimas hepáticas durante o tratamento com Hypericum, que voltaram aos níveis normais após interrupção do tratamento. – Geniturinário: Em um ensaio clínico envolvendo 229 pacientes, 30 relataram polaciúria e 28 anorgasmia. – Pele: Vários estudos relatam casos de fotossensibilidade com o uso de Hypericum, sendo a hipericina considerada o constituinte fototóxico, uma vez que é um pigmento fotodinâmico. Os sintomas descritos são erupção cutânea, prurido e eritema. Há casos de reações de pele, sem relação com a exposição ao sol, que incluem prurido, exantema, inchaço e eritrodermia.