Advertências selecta

SELECTA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SELECTA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SELECTA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Antes de iniciar o tratamento e periodicamente, atenção especial deve ser dada à avaliação de mamas, órgãos pélvicos, abdome e pressão arterial.
As pacientes com útero intacto devem ser examinadas periodicamente para detectação de indícios de hiperplasia ou câncer endometrial.
Algumas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis pela estimulação estrogênica excessiva, tais como hemorragia uterina anormal ou excessiva, mastodinia, etc.
Devem ser adotadas medidas diagnósticas apropriadas, incluindo biópsia endometrial, para excluir a possibilidade de doença maligna no caso de hemorragia genital anormal recorrente.
Sob uso de estrogênios, os leiomiomas uterinos podem aumentar de tamanho.
Não há evidências de que os estrogênios sejam efetivos nos sintomas nervosos ou na depressão não associada aos sintomas vasomotores. Os estrogênios não devem ser usados no tratamento dessas condições.
O estrogênio deve ser interrompido pelo menos quatro semanas antes de cirurgias associadas ao risco aumentando de tromboembolismo ou durante períodos de imobilização prolongada.
Como SELECTA pode causar algum grau de retenção hídrica, afecções que possam ser adversamente influenciadas por esse efeito, como asma, epilepsia, enxaqueca, disfunção cardíaca ou renal, requerem cuidadosa observação.
Os estrogênios e progestagênios podem ser deficientemente metabolizados em pacientes com disfunção hepática, devendo ser administrados com cautela nesses casos.
Foi observado decréscimo com relação à tolerância à glicose em pequena porcentagem de pacientes em terapia combinada com estrogênios e progestagênios. O mecanismo desse decréscimo ainda não está totalmente esclarecido. Por essa razão, pacientes portadoras de diabetes devem ser cuidadosamente monitorizadas enquanto receberem terapia com progestagênios.
O uso prolongado de estrogênios pode alterar o metabolismo do cálcio e do fósforo. Os estrogênios devem ser usados com cautela em pacientes com doenças ósseas metabólicas.
Maior risco de litíase biliar foi descrito em mulheres menopausadas que receberam estrogênios.
SELECTA não é um contraceptivo e não deve ser usado como tal. Mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a utilizar métodos contraceptivos não hormonais.
A medicação deve ser interrompida no caso de perda parcial ou completa da visão, diplopia ou enxaqueca; papiledema ou lesões retinianas vasculares. As pacientes sob tratamento prolongado devem ser reavaliadas a cada seis meses pelo menos.

Gravidez e lactação
Categoria de risco na gravidez: X
O tratamento estrogênico durante a gravidez está associado ao risco aumentado de malformação congênita nos órgãos reprodutores dos fetos e risco aumentado de adenose vaginal, displasia cervical e câncer vaginal na mulher. Se a paciente for exposta ao AMP durante os primeiros quatro meses da gestação ou se engravidar enquanto estiver utilizando este medicamento, ela deverá ser notificada dos riscos potenciais para o feto.

Lactação: não está estabelecido se SELECTA é excretado no leite materno. Considerando que muitos fármacos são excretados no leite materno e as possíveis reações adversas em lactentes devido ao estrogênio, o uso de SELECTA está desaconselhado durante a lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Carcinogênese e mutagênese
Não existem evidências conclusivas de que os estrogênios aumentem o risco de câncer de mama em mulheres menopausadas. Alguns estudos relataram aumento do risco de câncer de mama com o uso prolongado de estrogênio (10 anos ou mais). Entretanto, a maioria dos estudos não confirma essa correlação. Mulheres recebendo terapia estrogênica devem ser submetidas regularmente ao exame das mamas e devidamente instruídas a realizarem o autoexame das mamas nos intervalos entre as consultas.