Interações medicamentosas tegrex

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A co-administração de inibidores de CYP3A4 pode resultar em aumento de concentrações plasmáticas, o que pode induzir reações adversas . A administração de indutores de CYP3A4 pode aumentar a proporção do metabolismo da carbamazepina, causando diminuição do nível sérico e uma potente diminuição do efeito terapêutico.
Agentes que podem aumentar o nível plasmático da carbamazepina: diltiazem, verapamil, dextropropoxifeno, viloxazina, fluoxetina, fluvoxamina, possivelmente cimetidina, acetazolamida, danazol, desipramina, nicotinamida (em adultos somente em doses elevadas), nefazodona, antibióticos macrolídeos (eritromicina, troleandromicina, josamicina e claritromicina), azóis (por exemplo: tioconazol, cetoconazol, fluconazol), terfenadina e loratadina. Agentes que podem diminuir o nível plasmático da carbamazepina: fenobarbitona, fenitoína, primidona, progabida ou teofilina, metosuximida, fensuximida, rifampicina, cisplatina ou doxorrubicina e, apesar dos dados serem parcialmente contraditórios, possivelmente também o clonazepam, ácido valpróico ou valpromida, podem reduzir o nível plasmático da carbamazepina. Por outro lado, observou-se que o ácido valpróico, a valpromida e a primidona aumentam o nível plasmático do metabólito farmacologicamente ativo, carbamazepina-10,11-epóxido.
A co-administração de felbamato deve diminuir a concentração sérica da carbamazepina associada com o aumento na concentração de carbamazepina-epóxido e diminuindo a concentração de felbamato sérico.
Observou-se que a isotretinoína altera a biodisponibilidade e/ou depuração da carbamazepina e da carbamazepina- 10,11-epóxido, sendo que, ao se administrar os dois fármacos concomitantemente, os níveis plasmáticos da carbamazepina devem ser monitorados.
Efeito nos níveis plasmáticos de agentes concomitantes: a posologia dos seguintes fármacos pode sofrer ajuste conforme a exigência clínica: clobazam, clonazepam, etosuximida, primidona, ácido valpróico, alprazolam, corticosteróides (por exemplo: prednisona e dexametasona), ciclosporina, digoxina, doxiciclina, felodipina, haloperidol, imipramina, metadona, anticoncepcionais orais, (métodos anticoncepcionais alternativos devem ser considerados), teofilina e anticoagulantes orais (varfarina, fenprocoumona e dicumarol), felbamato, lamotrigina, zonisamida, tiagabina, topiramato, antidepressivos tricíclicos (imipramina, amitriptilina, nortriptilina e clomipramina) e clozapina.
Os níveis plasmáticos de mefenitoína foram aumentados em casos raros e os níveis plasmáticos da fenitoína foram aumentados e reduzidos pela carbamazepina.
Combinações a se considerar: a co-administração de carbamazepina e paracetamol pode reduzir a disponibilidade de paracetamol/acetaminofeno.
Ahepatotoxicidade induzida pela isoniazida aumenta com o uso concomitante de carbamazepina.
O uso combinado de carbamazepina e lítio ou metoclopramida e carbamazepina e neurolépticos (haloperidol e tioridazina), pode causar aumento de reações adversas neurológicas (com a combinação posterior mesmo em presença de “níveis plasmáticos terapêuticos”). A administração concomitante de carbamazepina e de alguns diuréticos (hidroclorotiazida e furosemida) pode causar hiponatremia sintomática.
Os efeitos dos relaxantes musculares não-despolarizantes (por exemplo: pancurônio) podem ser antagonizados pela carbamazepina; sua posologia pode necessitar de aumento e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente para recuperação mais rápida do que o esperado do bloqueio neuromuscular.
É aconselhável ao paciente não ingerir bebidas alcoólicas, pois a carbamazepina como outros fármacos psicoativos pode reduzir a tolerância ao álcool.