Bula para paciente fluoruracila

FLUORURACILA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FLUORURACILA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FLUORURACILA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A fluoruracila é um medicamento quimioterápico que age inibindo a multiplicação da célula cancerígena.
Os efeitos da fluoruracila sobre a multiplicação de células cancerígenas já foram claramente demonstrados em animais de laboratório transplantados com vários tipos de tumores. Na prática clínica, remissões temporárias e parciais, associadas a uma melhora subjetiva e alívio da dor, podem ser alcançadas em certos tipos de tumores.
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Fluoruracila é prescrita por médicos para tratamento paliativo de tumores malignos, especialmente reto, cólon e mama, e também estômago, pâncreas, fígado (tumores primários), útero (especialmente cérvix), ovário e bexiga. A fluoruracila não substitui a cirurgia, ou outras formas reconhecidas de tratamento e deve ser utilizada apenas quando estas medidas não forem possíveis, ou tenham sido tentadas e fracassadas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
CONTRAINDICAÇÕES
O uso deste medicamento é contraindicado em caso de alergia, ou hipersensibilidade conhecida à fluoruracila e/ou aos demais componentes da formulação.
Também é contraindicada em casos de doenças do fígado, ou dos rins; doenças da medula óssea; em pacientes apresentando comprometimento do estado nutricional; pacientes com problemas sanguíneos comprovados e graves; durante o primeiro trimestre de gravidez; em pacientes com quadro grave de infecções; em pacientes submetidos a grandes cirurgias.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
– A fluoruracila é uma substância irritante e o contato com pele e membranas mucosas deve ser evitado.
– A fluoruracila é um medicamento de alta toxicidade, com uma pequena margem de segurança. Durante o tratamento, acompanhamento laboratorial deve ser feito, relativo a contagens de células da série branca do sangue. Estas contagens devem ser feitas diariamente, durante o tratamento, e este deve ser imediatamente interrompido se as contagens de glóbulos brancos atingirem um nível abaixo de 3.500 células/mm3, ou se a contagem de plaquetas atingir um nível abaixo de 100.000 células/mm3.
– O tratamento com fluoruracila também deve ser interrompido se ocorrer algum dos seguintes sintomas: ao primeiro sinal de inflamação da mucosa oral (estomatite), ou da garganta e esôfago (esofaringite), vômitos constante, diarreias persistentes, úlceras e/ou sangramentos gastrintestinais, ou sangramentos em outros locais.
– Pacientes com doenças do fígado ou dos rins de leve à moderada intensidade, devem receber um acompanhamento mais cuidadoso.
– Já foram relatadas interferências provocadas pela fluoruracila sobre as dosagens laboratoriais dos hormônios da tireoide; esta possibilidade deve, portanto, ser considerada.
– A administração da droga foi associada à ocorrência súbita de dor e inflamação nos punhos, mãos e pés, uma situação conhecida como síndrome de eritrodisestesia palmar-plantar ou síndrome mão-pé, que melhora após a interrupção do tratamento, dentro de 5 – 7 dias.
– Pode ocorrer espasmo das artérias coronarianas, com episódios de angina, em pacientes tratados com fluoruracila, iniciando-se desde alguns minutos até 7 dias (em geral 6 horas) após o início da administração da terceira dose (variação de 1 a 13 doses). Os pacientes com doença coronariana preexistente podem apresentar risco aumentado de angina durante o tratamento com fluoruracila. A administração de nitratos, ou morfina parece ser eficaz na melhora da dor. O pré-tratamento com bloqueadores dos canais de cálcio também pode ser eficiente.
– Os efeitos da fluoruracila sobre a medula óssea podem resultar em aumento da incidência de infecções, retardo na cicatrização e sangramento gengival.
– Mesmo após seleção meticulosa dos pacientes e ajuste cuidadoso das doses, podem ocorrer reações adversas graves e até óbito do paciente após tratamento com fluoruracila. Embora a toxicidade grave seja mais provável em pacientes de maior risco, foram observadas, ocasionalmente, fatalidades em pacientes em condições relativamente boas.

Os agentes quimioterápicos empregados no tratamento do câncer devem apenas ser utilizados em casos nos quais o benefício apresentado compense o risco envolvido, pois imunossupressão e depressão da medula óssea são consequências possíveis. Caso alguma infecção apareça, o emprego destes agentes deve ser suspenso. Há também indícios que a supressão prolongada do sistema imunológico pode vir a estimular o desenvolvimento de outros tumores; assim, o paciente submetido ao tratamento deve ser sempre acompanhado por meio de consultas, ou exames laboratoriais, e a administração de tais drogas apenas deve ser feita sob a responsabilidade e o acompanhamento de médicos oncologistas habituados à terapia com estes compostos.
O paciente deve ser sempre advertido dos riscos, envolvendo a terapia com estes produtos, devendo ser usado com extrema precaução nos seguintes casos:
– herpes zoster (há risco de induzir a doença generalizada);
– doenças do fígado (reduz a transformação do medicamento, sendo, neste caso, recomendado o uso de doses menores de fluoruracila);
– doença dos rins (reduz a eliminação do medicamento, sendo, neste caso, recomendado o uso de doses menores de fluoruracila);
– invasão da medula óssea pelas células cancerígenas;
– extrema atenção deve ser tomada em pacientes que receberam previamente tratamento com quimioterápicos da classe dos agentes alquilantes, ou altas doses de radiação.
MUTAGENICIDADE / CARCINOGENICIDADE: Níveis elevados de fluoruracila produzem alterações no material genético (mutações no DNA) de células embrionárias de ratos, de medula óssea de camundongos e de fibroblastos de hamster.
Não foram realizados estudos de longo prazo em animais, com o intuito de determinar o potencial da fluoruracila para formar tumores; no entanto, estudos com duração de até 1 (um) ano não demonstraram formação de tumores em animais após administração oral, ou intravenosa da medicação Não é conhecido o risco para formação de tumores em humanos.
TERATOGENICIDADE: A fluoruracila pode causar danos fetais quando administrada em gestantes. Foi demonstrado que a medicação causa malformações em animais de laboratório em doses cerca de 1 – 3 vezes maiores que a dose terapêutica máxima recomendada em humanos. As malformações fetais observadas incluíram: lábio leporino, defeitos no esqueleto, deformidades nos apêndices, patas e cauda.
EFEITOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO PERI E PÓS-NATAL: Não foram realizados estudos com a fluoruracila para avaliar os efeitos peri e pós-natais da droga. No entanto, a fluoruracila atravessa a placenta e penetra na circulação fetal, em ratos. A administração da fluoruracila resultou em reabsorção e morte fetal em ratos. Em macacos, as doses maternas acima de 40 mg/kg resultaram em abortos de todos os embriões expostos à fluoruracila.
EFEITOS SOBRE A FERTILIDADE E REPRODUÇÃO: Supressão da função dos ovários e testículos, resultando em interrupção dos ciclos menstruais e ausência de espermatozoides, respectivamente, pode ocorrer em pacientes que recebem terapêutica antitumoral , especialmente com agentes alquilantes. Geralmente estes efeitos parecem estar relacionados com as doses e duração da terapêutica e podem ser irreversíveis. A previsão do grau de insuficiência da função testicular, ou ovariana é dificultada pelo uso comum de combinações de vários agentes antitumorais, o que torna difícil determinar os efeitos dos agentes individualmente. Fluoruracila produz toxicidade reversível sobre os óvulos e espermatozoides.
EFEITOS SOBRE A DENTIÇÃO: Os efeitos depressores da fluoruracila sobre a medula óssea podem resultar no aumento da incidência de infecções microbianas, demora na cicatrização e hemorragia gengival.
Sempre que possível o tratamento dentário deve ser completado anteriormente ao início da terapêutica, ou ser postergado até que o hemograma retorne aos valores
Deve-se orientar o paciente para uma adequada higiene oral, durante o tratamento com fluoruracila. A droga também pode produzir feridas ulceradas na boca.
normais.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Metotrexato: Os estudos experimentais indicam que o metotrexato, quando administrado conjuntamente com a fluoruracila, inibe o efeito antitumoral da fluoruracila. Esta interação, entretanto, não ocorre quando do emprego dos dois fármacos, em esquema sequencial.
A administração concomitante de compostos que causem sobrecarga ao fígado, ou aos rins não deve ser efetuada, assim como administração conjunta com substâncias que induzam hemorragias, ou aumento do tempo de coagulação (analgésicos, anticoagulantes e outros).
Folinato de cálcio: O folinato de cálcio pode aumentar a toxicidade da fluoruracila. O uso concomitante de fluoruracila com folinato de cálcio pode resultar em aumento dos efeitos terapêuticos e, por isso, as duas drogas podem ser usadas concomitantemente com vantagens terapêuticas, sendo, neste caso, necessário o ajuste das doses.
Vacinas de vírus mortos: Considerando que o mecanismo de defesa normal pode ser suprimido pela fluoruracila, a resposta de anticorpos do paciente à vacina pode ser diminuída. O intervalo entre a descontinuação do tratamento que causa imunossupressão e a recuperação da capacidade de resposta do paciente à vacina depende da intensidade e do tipo de medicamento imunossupressor utilizado, da doença de base e de outros fatores. As estimativas variam de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Vacinas de vírus vivos: Considerando que o mecanismo de defesa normal pode ser suprimido pela fluoruracila, o uso concomitante com vacinas de vírus vivos pode potencializar a replicação do vírus da vacina, pode aumentar os eventos adversos da vacina e/ou pode diminuir a resposta de anticorpos do paciente à vacina. A imunização desses pacientes deve ser considerada com extrema cautela, após cuidadosa revisão das condições hematológicas do paciente e apenas com o conhecimento e consentimento do médico que está controlando a administração da fluoruracila. O intervalo entre a descontinuação do tratamento que causa imunossupressão e a recuperação da capacidade do paciente em responder à vacina depende da intensidade e do tipo do medicamento imunossupressor utilizado, da doença de base e de outros fatores. As estimativas variam entre 3 (três) meses e 1 (um) ano.
INTERAÇÕES COM ALIMENTOS E TESTES LABORATORIAIS
Interferência em exames laboratoriais: Pode ocorrer aumento das dosagens de fosfatase alcalina, transaminases, bilirrubinas e desidrogenase lática. Pode haver, ainda, aumento da excreção urinária do ácido 5-hidroxi-indol acético (resultado falso-positivo). As concentrações plasmáticas de albumina podem estar diminuídas, porque a fluoruracila induz à má absorção proteica.
GRUPOS DE RISCO
USO DURANTE A GRAVIDEZ: Não há estudos adequados, utilizando a fluoruracila em gestantes, e o fármaco apenas deve ser utilizado durante a gravidez, em situações de risco de vida, ou doenças graves para as quais medicações mais seguras não podem ser utilizadas, ou são ineficazes. Mulheres em idade fértil, com potencial para engravidar, não devem iniciar o tratamento com fluoruracila antes de afastar a possibilidade de gravidez e devem ser advertidas sobre os riscos graves para o feto, no caso de engravidarem durante o tratamento.
Primeiro trimestre – é recomendado que o uso de antineoplásico, especialmente o uso combinado, seja evitado no primeiro trimestre de gravidez. Embora as informações sejam limitadas, os potenciais para causar mutações, malformações e induzir a formação de tumores devem ser considerados.
O uso de contraceptivos é recomendado durante a terapia, com drogas citotóxicas.
Categoria de risco D: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica. Antes de iniciar o tratamento, você deve informar a seu médico caso esteja grávida, caso pense que está grávida, ou caso pretenda engravidar.
USO DURANTE A LACTAÇÃO: Não se sabe se a fluoruracila é excretada no leite humano. Considerando-se que a fluoruracila inibe a síntese de proteínas e do material genético das células (DNA), a amamentação deve ser evitada durante o tratamento, devido aos riscos para as crianças (vide “efeitos adversos, mutagênese e carcinogênese”).
USO EM PEDIATRIA: Não foram realizados estudos relacionados aos efeitos da fluoruracila na população pediátrica, e deste modo a segurança e eficácia deste uso não está estabelecida.
USO EM PACIENTES IDOSOS: Não foram realizados estudos específicos dos efeitos da fluoruracila na população geriátrica; no entanto, pacientes idosos possuem maior probabilidade de apresentar disfunções renais relacionadas com a idade, necessitando, neste caso, redução da dose.
Informe ao médico, ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao médico, ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
ASPECTO FÍSICO E CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Solução incolor à levemente amarelada.
DOSAGEM
1. A dose usualmente empregada é a de 12 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 800 mg por dia, durante 3 (três) a 4 (quatro) dias. Se não ocorrer toxicidade, a dose de 6 mg/kg de peso é administrada por 4 (quatro) dias alternados. A dose de manutenção geralmente varia entre 5 e 15 mg/kg de peso, administrada semanalmente. Caso seja utilizada a infusão, deve-se diluir o medicamento em 300 a 500 mL de soro glicosado a 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico 0,9%), este último especialmente no caso de pacientes diabéticos.
2. Estas doses são genéricas e deve-se lembrar que a dose pode variar de paciente para paciente.
3. Cuidados devem ser tomados na aplicação, para evitar extravasamento.
4. Pacientes com comprometimento do estado nutricional devem iniciar o tratamento, utilizando uma dose de 6 mg/kg de peso durante os 3 (três) primeiros dias; se não ocorrer toxicidade, pode-se utilizar, durante 3 (três) dias alternados, 3 mg/kg de peso. A dose diária, nestes casos, não deve exceder 400 mg.
5. Se ocorrer desenvolvimento de sinais de toxicidade, o tratamento deverá ser suspenso (vide: “Precauções e Advertências”), e uma revisão da terapêutica deverá ser efetuada.
6. Manutenção. Pode-se seguir os seguintes esquemas:
– Repetir a dose inicial, a cada 30 (trinta) dias contados, a partir do último dia do tratamento anterior.
– Quando ocorrerem sintomas de toxicidade resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 a 15 mg/Kg/semana, não devendo exceder 1g/semana.

COMO USAR
A administração de fluoruracila é exclusivamente intravenosa, podendo ser aplicada por injeção, ou infusão. Na administração parenteral e dose diária total, não deve exceder 1 g. A fluoruracila é um antineoplásico e, para seu manuseio, devem ser tomadas as seguintes precauções:
1. Somente deve ser manuseado por pessoal treinado e em local apropriado. Mulheres grávidas não devem manusear o produto.
2. É recomendado o uso de luvas, máscaras, roupas apropriadas e óculos de proteção.
3. Se a solução de fluoruracila entrar em contato com a pele, deve-se lavar a região com água e sabão, sem esfregar, imediata e completamente. Se houver o contato com membranas mucosas, deve-se enxaguar as mesmas com água, ou soro
fisiológico.
4. Todo material descartável, utilizado ou não, que tiver entrado em contato com o produto, deve ser descartado/incinerado apropriadamente.
5. A fluoruracila pode ser usada em combinação com outros antineoplásicos.

Obs.: As pessoas que preparam e administram os antineoplásicos estão sujeitas a alguns riscos em função do potencial da medicação, para causar alterações no material genético (mutações no DNA), induzir a formação de tumores e o aparecimento de malformações; portanto, devem ser tomadas medidas adequadas de segurança a fim de minimizar estes riscos. Quando ocorrerem sintomas de toxicidade resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 – 15 mg/kg/semana, não devendo exceder 1 g/semana.
PRIMEIROS SOCORROS:
Contato com os olhos: lave imediatamente com água e entre em contato com um médico.
Cuidado com a pele: lave com água e sabão e remova toda a roupa contaminada.
Inalação e/ou ingestão: procure um médico imediatamente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Muitos efeitos adversos da terapêutica antineoplásica são inevitáveis, pois representam a ação farmacológica da medicação e auxiliam na titulação individual das doses.
As reações adversas associadas com o uso prolongado da cateterização arterial incluem: diminuição da chegada de sangue para uma determinada artéria, trombose, hemorragia no local do cateter, obstrução do cateter, embolia, reação inflamatória da musculatura , infecção no local do cateter, abcesso e inflamação do acesso venoso..
As seguintes reações adversas foram agrupadas com base no significado clínico.
Diminuição do número de glóbulos brancos é o efeito tóxico mais comum. Essa diminuição pode não ser significativa até que ocorra uma lesão tipo úlcera na boca. A queda no número de glóbulos brancos é maior entre o 9° e o 20° dia, retornando ao normal por volta do 30° dia. A redução no número de plaquetas é geralmente máxima em 7 (sete) a 17 (dezessete) dias após a primeira dose.
Sistema hematológico: Diminuição no número de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. Pode ocorrer, ainda, uma diminuição, ou ausência de granulócitos, um subtipo de glóbulo branco.
Náuseas, vômitos, perda do apetite ,pigmentação, queda de cabelos e das unhas, lesões ulceradas na boca, diarreia, ulceração gastrintestinal, alterações na coordenação motora ,febre, sangramento nasal e outros sangramentos, ou hemorragias, também podem ocorrer. A dermatite mais frequente é uma lesão avermelhada que coça que aparece usualmente nas extremidades e menos frequentemente no tronco; geralmente, é reversível e responde a tratamento sintomático.
Outras reações adversas que foram observadas são:
Sistema cardiovascular: Diminuição da chegada de sangue às artérias do coração e angina.
Sistema gastrintestinal: Úlcera gastrintestinal e hemorragias digestivas, possível formação de fibrose intra e extra-hepática e inflamação da vesícula biliar.
Sistema nervoso central: Acometimento agudo do cerebelo (que pode persistir após a descontinuação do tratamento), movimentação lateral dos olhos, dor de cabeça, desânimo, fraqueza e indisposição.
Distúrbios psiquiátricos: Desorientação, confusão e euforia.
Complicações regionais da infusão arterial: Aneurisma arterial, diminuição da chegada de sangue para uma determinada artéria ,trombose arterial, hemorragia no local do cateter, obstrução do cateter, extravasamento de líquidos e deslocamento do cateter.
Os efeitos tóxicos podem ser graves e algumas vezes fatais. A redução na velocidade de injeção para uma infusão lenta por 2 (duas) a 8 (oito) horas pode reduzir a toxicidade; porém, esta pode ser menos eficaz que a injeção rápida do medicamento.
Reações de hipersensibilidade: Reações alérgicas e reação alérgica muito grave (anafilaxia).
Reações cutâneas: Pele seca, fissuras, sensibilidade à luz que se manifesta por vermelhidão, ou aumento da pigmentação da pele, pigmentação venosa, síndrome da eritroestesia palmar-plantar, que se revela por formigamento das mãos e pés seguido de dor, vermelhidão e inchaço.
Reações oculares: Fotofobia, lacrimejamento, diminuição da visão, movimentação lateral dos olhos, visão dupla, redução do calibre do canal lacrimal e alterações visuais.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
A possibilidade de superdose com fluoruracila é incomum, em virtude do modo de administração. Não obstante, as manifestações previstas poderiam ser náusea, vômito, diarreia, ulceração e sangramento gastrintestinal, depressão da medula óssea (incluindo redução do número de plaquetas, de glóbulos brancos e diminuição, ou ausência de granulócitos, um subtipo de glóbulo branco). Não existe nenhuma terapia com antídoto específico. Pacientes que foram expostos a superdose de fluoruracila devem ser monitorados hematologicamente por pelo menos 4 (quatro) semanas. Se aparecerem anormalidades, deve-se instituir o tratamento apropriado.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz. Se um precipitado se formar devido ao armazenamento a baixas temperaturas, convém aquecer cuidadosamente as ampolas até 60°C, agitando-as em seguida.
O prazo de validade do medicamento encontra-se impresso na embalagem externa. Não utilize este medicamento após a data de validade.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.